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As calçadas na Rua Bernardo Leinig, esquina com a Estado de Israel, estão intransitáveis. Pessoas já sofreram quedas com danos razoáveis nos joelhos, cotovelos, boca e dentes, mãos raspadas e óculos quebrados. Por causa disso, ameaçaram processar-me e ter de pagar as despesas hospitares. Como posso recuperar as calçadas se as raízes das árvores estão cerca de 20 cm acima do solo? Fizemos pedidos no 156 e nada! Se eu quebrar um galho de qualquer uma dessas árvores exóticas, vou responder a processo e sofrer sanções. Será que é preciso alguém quebrar uma perna ou um braço para que providências sejam tomadas? É o que dá nomear cabos eleitorais que não sabem a diferença entre uma peroba e um cedro para cargos tão importantes! A cidade está cheia de calçadas assim e ninguém se preocupa. Dizem que o problema é meu. Certo, concordo, mas e as raízes?

Francisco Jorge Spartalis Teixeira

Resposta: A retirada de árvores existentes nos espaços públicos só é feita depois de análises que apontam problemas fitossanitários e outros fatores que representem risco de queda, explica a prefeitura. A poda das raízes é uma prática contraindicada porque causa a desestabilização da árvore e aumenta risco de queda e acidentes. A presença de uma árvore com raízes superficiais não é motivo técnico para a sua remoção. A calçada pode ser recuperada com medidas simples, como a elevação de sua cota de nível, sem sacrificar a árvore.

Comentário do leitor: Obrigado pela atenção da Gazeta do Povo, mas o que dizer da pessoa que respondeu que "basta erguer a cota de nível"? Isso é de uma insensatez inimaginável. Como vou fazer degraus ou rampas em uma calçada cuja rua é mal iluminada? Gostaria que esse técnico viesse até aqui para ver o tamanho do problema e orientar-me como fazer a elevação sem deixar a calçada com degrau ou rampas com riscos para as pessoas. E preciso que essa orientação seja por escrito, para poder tomar as providências e arrumar a calçada.

Travessia perigosa

Moro no Jardim das Américas e trabalho no bairro Rebouças. Todos os dias vou e volto pela Avenida das Torres, antes das 8 horas da manhã, e à tarde depois das 17h30. Notei que, a partir das mudanças na largura da avenida e finalização do viaduto do binário da Rua Chile, muitos pedestres, aparentemente moradores da região conhecida como Vila Pinto, atravessam a avenida como se fosse uma rua normal. Com mais pistas, e ainda sem os radares, já presenciei vários incidentes em que um atropelamento só não aconteceu porque os motoristas conseguiram desviar ou os próprios pedestres driblaram os veículos. Eu mesma quase atropelei um pedestre à noite. É horrível porque, como a iluminação ainda não está pronta, você não vê a pessoa até estar praticamente na sua frente. Acredito que seja necessária uma campanha de conscientização para explicar aos moradores a importância de atravessar onde há semáforos. Ao meio-dia, quando saem da escola, os estudantes atravessam a Rua Santana sem esperar a mudança do semáforo, avançando em grupo, e os motoristas não têm visibilidade. Espero sinceramente que no projeto da Avenida das Torres estejam previstos semáforos ou outras opções para garantir a segurança dos pedestres e dos automóveis.

Maria Daniela Capurro

Resposta: A Setran já fez campanha no local para conscientizar os moradores sobre travessia segura, responde a prefeitura. Nas duas trincheiras –Chile já em operação e Guabirotuba em execução – existem espaços destinados à travessia de pedestres. A travessia não deve ser feita pela pista da Avenida das Torres, por ser perigosa. O canteiro central possui barreiras de proteção, que foram colocadas como medida de segurança para dificultar a travessia. Os semáforos próximos ao superpercado Big e à Rua Santana foram mantidos como opções para travessia segura de pedestres.

* * * * *Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentário a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna. As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras. CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Praça Carlos Gomes, 4 – CEP 80010-140 – Curitiba, PR – Telefone (41) 3321-5999 – Fax (41) 3321-5159 – leitor@gazetadopovo.com.br

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