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Vídeo de alta qualidade e interatividade estão entre as possibilidades apresentadas pela tecnologia LTE | Divulgação / Ericsson
Vídeo de alta qualidade e interatividade estão entre as possibilidades apresentadas pela tecnologia LTE| Foto: Divulgação / Ericsson

Celular vai substituir cartão nas compras

Com o número de celulares já maior que o de habitantes no Brasil, a Cielo e a Redecard, as duas maiores credenciadoras de cartões de crédito do país, preparam-se para entrar na era dos pagamentos móveis, em que o aparelho celular toma o lugar do plástico.

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O que vem por aí

A tecnologia LTE, apelidada de 4G, trará mais velocidade e novas funções para a internet móvel. Conheça um pouco sobre ela.

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A Copa do Mundo de 2014, quem diria, está mexendo com o cronograma das telecomunicações no Brasil. E para melhor: para não correr o risco de estar com uma infraestrutura meia-boca na época da competição, a Agência Nacional de Telecomu­nicações (Anatel) está apressando a licitação das frequências de rádio que serão usadas pela nova geração da telefonia celular, a LTE, também conhecida por 4G. "O serviço precisa estar em funcionamento em 2013", disse a conselheira da Anatel Emília Ribeiro, em um evento realizado na semana passada, citando o evento esportivo em sua justificativa. Assim, o leilão deve ocorrer no primeiro trimestre de 2011. Anteriormente, a previsão era de que as licenças fossem vendidas somente em 2012, com as operações tendo início em fins de 2013.

Essa é a chance de os brasileiros terem uma banda larga móvel mais confiável e rápida. A tecnologia LTE permite downloads de 100 megabits por se­­gundo, sendo que esse limite pode crescer quando a LTE Advan­­ced atingir a maturidade, nos próximos anos. Já a 3G, atual, pode chegar a 14,4 megabits por segundo, mas isso é um sonho para os usuários. Nor­malmente as velocidades an­­dam bem abaixo disso, e há grande flutuação nas taxas de transferência.

Impasse

Há, entretanto, dois obstáculos no caminho da LTE no Brasil. O primeiro é o apetite das operadoras de telefonia pelas concessões que serão oferecidas. Isso porque o leilão deve ocorrer três meses depois de outra oferta, de novas frequências para 3G, que deve ser feita em dezembro. A conselheira Emília disse acreditar que as empresas estarão interessadas, porque elas estão constantemente em contato com a Anatel, pedindo mais es­­pectro para operações.

O outro obstáculo pode ser mais difícil de resolver. Há um conflito entre as operadoras de telefonia e as empresas de tevê a cabo pela frequência de 2,5 gigahertz, que seria usado para a quarta geração de celulares. Essa é a faixa usada atualmente por empresas como Net e TVA para transmissão de programas via MMDS (tecnologia de tevê paga via microondas). Caso a Anatel siga o planejado, a parcela de espectro reservada à tevê por assinatura deve cair de 190 megahertz para apenas 50 megahertz, o que limitaria os planos de expansão das operadoras (que, por sinal, também pretendem oferecer banda larga pela tecnologia concorrente Wi­­max). Há mais de um ano os dois setores travam uma batalha nos bastidores, tentando pres­­sio­nar o go­­verno a garantir a fai­­xa para si. A mudança de cronograma parece ser um sinal de que a Anatel es­­tá pendendo pa­­ra o lado das operadoras, mas as em­­pre­­sas de tevê che­­garam a ameaçar ir à Jus­tiça para não perder as frequências. A batalha ainda vai longe.

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