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Debate ao vivo

1964 e 2025: semelhanças e diferenças entre o ano do golpe e os tempos de hoje

O golpe de 1964 envelheceu, chegou aos 61 anos nesta segunda (31), mas segue causando polêmicas e dividindo opiniões entre segmentos da população brasileira. Há os que celebrem o ocorrido como uma “revolução” ou “movimento democrático de 64”, enquanto outros relembram a data como um episódio sombrio da história, com a instauração de uma ditadura caracterizada pela tomada do poder pela força, fechamento do Congresso, censura, tortura e o fim das eleições.

O programa Última Análise da Gazeta do Povo desta terça (1) promete um debate acalorado sobre os 61 anos do golpe militar de 1964, evento que marcou o início de um período de 21 anos do Regime Militar no Brasil. A conversa aborda as diferentes perspectivas sobre o significado da data e a controvérsia em torno da nomenclatura do evento. Afinal, é golpe, regime ou revolução?

Reflexos no presente

Um dos principais eixos do debate é o legado do período militar, considerado por muitos como um período escuro da história brasileira. O programa pretende analisar como esse trauma histórico continua a influenciar o presente, servindo de referência em discussões sobre o que não deve se repetir. E ainda explorar como a esquerda utiliza o trauma da ditadura, inclusive com o lema "sem anistia", para justificar posições em debates contemporâneos, como as penas impostas aos presos do 8 de janeiro.

A intenção passa longe de revisitar o período militar para "passar pano" para qualquer um dos lados, seja os militares da época, seja a esquerda revolucionária. O foco principal é discutir as consequências desse período na sociedade brasileira atual e pontuar: o período militar foi, de fato, uma ditadura ou existem divergências semânticas em relação a esse termo?

O Última Análise é ao vivo, a partir das 19h, com os comentaristas Deltan Dallagnol, André Marsiglia e Paulo Polzonoff Jr. Assista!

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