Já temendo ser o próximo sancionado pela Lei Magnitsky, o ministro do STF Gilmar Mendes expôs publicamente a estratégia de buscar uma blindagem contra os efeitos devastadores de uma sanção americana. A solução, ele sugere, seria uma "lei anti-embargo".
Mendes disse que está debruçado para tentar aprovar, junto com o Executivo e Congresso Nacional, uma legislação que servirá como instrumento legítimo de defesa da soberania brasileira. Defesa dos interesses nacionais ou mero casuísmo?
Este será o ponto de partida do programa Última Análise desta terça-feira (30). Hoje participam do programa o jurista André Marsiglia, o vereador Guilherme Kilter e a cientista política Júlia Lucy.
"Neocolonialismo digital"
O programa vai analisar as falas de Gilmar Mendes que, em entrevista, disse que o Brasil gasta bilhões de reais com soluções em nuvem e software de empresas americanas, e que isso é um "neocolonialismo digital". Segundo Mendes, o país precisa investir robustamente em infraestruturas públicas de processamento e armazenamento de dados.



