Um site inglês divulgou nesta semana, em primeira mão, que a camisa número 2 da seleção brasileira de futebol deixará de ser azul, uma das cores da bandeira nacional, para se tornar vermelha. A CBF não desmentiu a informação.
Essa mudança de um símbolo tão profundamente ligado à identidade nacional – a “seleção canarinho” – e a tentativa de descontruir os sentimentos patriotas ligados às cores verde, azul e amarelo, é um dos pontos de partida do debate do programa Última Análise, que vai ao ar nesta terça-feira, às 19h, no canal da Gazeta do Povo no YouTube.
Muita gente se descreve nas redes sociais como patriota e, outros, como nacionalistas. Mas os dois conceitos são iguais? O que caracteriza um patriota? E no que ele é diferente do nacionalista? A discussão do Última Análise vai explorar também o próprio conceito do Brasil como Estado-nação, o que define nossa brasilidade, o que nos traz pertencimento e senso de identidade. Em tempos de tanta divergência política, o que nos une como povo?
Por outro lado, já é folclórica a mania do brasileiro de falar mal do país e dos próprios concidadãos. Por que, com frequência, passamos a impressão de que o brasileiro se odeia e, havendo oportunidade, não titubearia em trocar de país? Lá fora é melhor mesmo?
Os motivos por trás da mudança da camisa da seleção
Ainda em relação à camisa vermelha da seleção, a ousadia da CBF abre um leque de questionamentos. Trata-se de uma mera jogada de marketing sem conotações político-partidárias, ou há, de fato, uma intenção da esquerda de “se apossar” de um símbolo nacional? Haveria como alguém não perceber a polêmica que uma mudança de cores provocaria, com a adoção do vermelho, justamente em ano de eleição e de Copa do Mundo?
Participam do programa Última Análise desta terça-feira o jurista André Marsiglia, o cronista Paulo Polzonoff e a cientista política Anne Dias. O Última Análise vai ao ar de segunda a quinta-feira, a partir das 19h, com reprise no dia seguinte, às 9h30, no canal da Gazeta no YouTube. A proposta do programa é aprofundar o debate sobre temas de importância nacional, de maneira crítica e incisiva, preservando sempre o respeito, a ponderação e a civilidade.