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O governo que bate recordes de arrecadação resiste a quaisquer medidas mais efetivas para salvar a economia. Após a derrota histórica de Lula e sua equipe econômica para o Congresso Nacional, que derrubou o decreto do governo que aumentaria o IOF, o ministro Fernando Haddad sinalizou que poderá judicializar a questão. E, novamente, a velha dicotomia de "pobres x ricos" voltou a ser a tônica do discurso petista.
Haddad confia no STF para derrubar o decreto legislativo. O ministro afirmou que aguardará uma manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou da Advocacia-Geral da União (AGU), que ateste que o ato do Congresso que derrubou o aumento do IOF é inconstitucional.
Os críticos do aumento afirmam que ele penalizaria ainda mais os trabalhadores, pequenos empreendedores e famílias endividadas, encarecendo algumas operações como empréstimo pessoal e financiamento. Por outro lado, nos bastidores, afirmam que a derrubada do decreto que aumentaria o IOF se trata de um gesto de irritação do Congresso com o Governo Federal, especialmente após o impasse na liberação de emendas parlamentares.
Este será tema do programa Última Análise desta quinta-feira (26). Participam da conversa hoje o professor da FGV Daniel Vargas, o jurista André Marsiglia e o escritor Francisco Escorsim.
Deputado americano cobra Trump por Moraes
O deputado republicano Chris Smith, co-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Estados Unidos, enviou um telegrama ao secretário de Estado americano, Marco Rubio, cobrando agilidade na aplicação de sanções financeiras do governo de Donald Trump contra o ministro Alexandre de Moraes.
O documento, assinado pelo congressista na quarta-feira (25), menciona o depoimento do jornalista Paulo Figueiredo na comissão na última terça-feira (24), ocasião na qual Figueiredo denunciou como um caso grave a "repressão transnacional" promovida pelo ministro brasileiro, a quem acusou de perseguição política.
Caso Juliana Marins: Lula volta atrás
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou, nesta quinta-feira (26), que o Ministério das Relações Exteriores traga o corpo da brasileira Juliana Marins da Indonésia ao Brasil. O anúncio ocorreu um dia depois do governo ser alvo de críticas por informar que não poderia arcar com os custos do traslado dos restos mortais da jovem.
“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, disse Lula em uma rede social.



