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A Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público do Ministério Público (MP) ajuizou ontem ação civil pública contra 14 médicos do Hospital Universitário (HU) de Londrina. Eles teriam, segundo o MP, cometido ato de improbidade administrativa ao fraudar os cartões-ponto. O prejuízo total aos cofres públicos passa dos R$ 26 mil.

A ação é embasada em uma auditoria interna realizada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) entre abril e maio de 2007. De acordo com o MP, as irregularidades foram constatadas comparando os cartões-ponto com imagens das câmeras de segurança do hospital.

Segundo os promotores Renato de Lima Castro e Leila Voltarelli, responsáveis pela ação, havia um esquema ilícito de revezamento no registro de ponto desses médicos. Por meio de nota oficial, os promotores explicaram que um dos médicos, portando o crachá de outro, realizaria o registro de entrada e de saída do colega. Dessa forma, os beneficiados pela fraude nem mesmo precisavam ir ao hospital.

Para o MP, a improbidade administrativa foi caracterizada pelo enriquecimento ilícito dos agentes públicos. "[Os médicos] foram remunerados pelo erário sem exercer suas correspondentes atividades públicas, causando prejuízo à universidade", diz o comunicado.

De acordo com a nota, os 14 médicos são agentes públicos lotados no HU. Eles atuam ou atuaram em diversas unidades do hospital.

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