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O desabamento de um prédio em Belém, na tarde deste sábado (29), mexeu com a vida de muitos moradores da região central da capital paraense. A Defesa Civil interditou várias casas, dois prédios ao lado e outro atrás dos escombros. Com isso, mais de 150 famílias não podem voltar para casa. Só é permitido aos moradores entrar nos apartamentos para pegar objetos pessoais.

O dono da construtora Real Engenharia informou que está pagando hotel para os desalojados e disse que vai arcar com todas as despesas causadas pelo desabamento.

Promotores de Justiça estiveram na manhã desta segunda-feira (31) na sede da construtora, em Belém. No escritório foram apreendidos documentos sobre a construção que desabou.

Segundo o promotor José Godofredo, do Meio Ambiente e Urbanismo, o objetivo é evitar acidentes como o ocorrido em Belém. ''Nós estamos apurando de forma rigorosa esse tipo de empreendimento. Esperamos que isso possa desencadear uma ação mais preventiva dos órgãos que são responsáveis por essa fiscalização."

''Ele (o mandado de busca e apreensão) foi resultado de uma solicitação do MP deferido pela Justiça para que a polícia pudesse apurar de forma efeitva e resguardar a prova que porventura exista no escritório central da empresa."

Durante a tarde deste segunda-feira, operários fizeram uma manifestação cobrando mais segurança nos canteiros de obra.

Vítimas

Bombeiros estão à procura de dois trabalhadores que estariam soterrados. A família do pedreiro Manoel Raimundo, de 33 anos, acompanha de perto as buscas. "Creio em Deus e na Virgem de Nazaré que meu irmão vai sair vivo."

Ontem o corpo de uma mulher foi retirado dos escombros. Ela seria vizinha da construção que desabou, mas a perícia aguarda o resultado de um exame de DNA pra confirmar a identificação.

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