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Pará

Defesa Civil continua buscas por vítimas de desabamento de prédio

Pelo menos duas pessoas permanecem desaparecidas. Edifício em construção desabou no sábado (29), em Belém

Equipes de resgate trabalham na busca por sobreviventes entre os escombros do prédio | Paulo Santos/Reuters
Equipes de resgate trabalham na busca por sobreviventes entre os escombros do prédio (Foto: Paulo Santos/Reuters)

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros continuam, nesta segunda-feira (31), as buscas por pelo menos duas vítimas do desabamento de um prédio ocorrido na tarde de sábado (29), no Bairro Nazaré, em Belém. O corpo de uma mulher de 67 anos foi retirado dos escombros e a identificação da vítima será feita por um exame de DNA. Um operário, que era considerado desaparecido até domingo (30), se apresentou, segundo a Defesa Civil.

"Os trabalhados seguiram durante toda a madrugada e vão continuar, ininterruptamente. Nós estamos trabalhando com dois aparelhos que chegaram no Paraná, um sensor sísmico e uma almofada pneumática, para ajudar nos resgates sem riscos. Não vamos parar até verificar o último pedaço de entulho", diz ao G1 o major Augusto Sérgio Lima de Almeida, coordenador adjunto da Defesa Civil.

Cães farejadores também estão local para ajudar na localização das vítimas. O número de pessoas soterradas ainda é incerto. Inicialmente, a Defesa Civil informou que havia cinco pessoas embaixo dos escombros. No início da madrugada de domingo, o número poderia chegar a sete.

O prédio que desabou estava em construção e ficava na Travessa 3 de Maio, entre as avenidas Magalhães Barata e Governador José Malcher. Segundo o major Lima, não há risco de desabamento de prédios vizinhos.

Obras

Segundo José Viana, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) do Pará, a obra do prédio está regular e estaria em fase de acabamento.

De acordo com a Agência Pará de Notícias (órgão de comunicação do governo do Pará), o proprietário da construtora responsável negou que houvesse irregularidades na obra. Em entrevista concedida no domingo, na sede da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), ele garantiu que a construção estava aprovada e regulamentada. O empresário disse que a empresa aguardará o laudo sobre as causas do desabamento.

Os familiares das vítimas do desabamento serão indenizados, ainda segundo o proprietário da empresa. Até o momento, cerca de 130 pessoas que moram na vizinhança da obra estão hospedadas em hotéis, por medida de segurança.

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