Mais uma apreensão de oxi foi feita no Paraná. Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido em Ubiratã, no Centro-Oeste do Paraná, com 345 gramas da droga, na noite de domingo (5). O oxi seria transportado pelo adolescente de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, até o Rio de Janeiro. A droga é mais barata que o crack, vicia com mais rapidez e tem em sua composição querosene, entre outros produtos químicos.
A apreensão foi feita na BR-369 pela Polícia Rodoviária Federal. Essa foi a segunda vez que o oxi foi encontrado no Paraná a primeira pela PRF.
Aproximadamente 50 gramas de maconha também foram encontradas com o adolescente, que receberia R$ 500 para levar as drogas para o Rio de Janeiro.
O oxi e o rapaz apreendido foram encaminhados para a delegacia de Polícia Cívil de Ubiratã.
Primeira apreensão de oxi
A primeira apreensão de oxi foi feita em 24 de maio, em Umuarama, na região Noroeste do estado. A Polícia Militar prendeu dois traficantes com 614 gramas de oxi em um ônibus de linha na PR-323, no trevo conhecido como Gauchão. O ônibus fazia a linha Guaíra-Londrina.
Segundo a polícia, a droga seria levada para Apucarana, região Norte do estado, e seria transformada em aproximadamente 1,5 mil pedras.
Oxi: mais perigoso que o crack
O oxi e o crack são subprodutos da cocaína. A principal diferença entre as duas drogas está nas substâncias usadas no preparo. Enquanto na produção do crack são utilizados bicarbonato de sódio e amoníaco para oxidar o pó da folha de coca, no processo que resulta no oxi predominam querosene e cal virgem.
Com produtos mais baratos, o custo de produção cai. Vendido pela metade do preço do crack, o oxi tem maior poder de infiltração nas camadas mais pobres. A droga é produzida na Bolívia e no Peru.
No Paraná, o Instituto de Criminalística de Curitiba está fazendo testes para saber se uma substância apreendida no início de maio, em Cascavel, no Oeste do estado, é oxi.



