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Ritmo Intenso

A evolução da rave

Fim dos anos 70 - A música eletrônica (techno) surge em Detroit, Estados Unidos, quando se une o som da banda alemã Kraftwerk ao funk. O resultado é uma batida seca e repetitiva.

1987 – As primeiras raves surgem em Manchester, Inglaterra, em galpões desocupados. A nomenclatura então era de acid house party (festa ácida). Tais festas são inspiradas nas realizadas nos clubes de Ibiza, na Espanha.

1989 – Na Alemanha reunificada, o conceito de raves ganha força. Logo após a queda do Muro de Berlim, DJs tocam do lado oriental e ocidental da cidade para comemorar a reunificação. O ecstasy, droga inventada em 1917 para reduzir o apetite, passa a ser usada em raves da Inglaterra.

1991 – As raves chegam aos Estados Unidos, mais especificamente a Nova Iorque. O nome rave (delírio, do inglês) passa a ser utilizado, reforçando a associação entre a música eletrônica e o consumo de ecstasy e LSD.

1992 – Acontece a primeira rave no Brasil. A festa ocorre em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba.

1993-94 – As raves crescem consideravelmente nos Estados Unidos. Já na Inglaterra e Alemanha, tal conceito torna-se um grande mercado.

1995 – Começam no Brasil as primeiras grandes festas ao ar livre, em praias e sítios. Também surgem os principais grupos organizadores de raves do país. Tal cenário atrai DJs não apenas do Brasil. Os estrangeiros também passam a ser figuras conhecidas em apresentações pelo país.

1998 – A qualidade técnica dos DJs brasileiros os torna famosos no exterior. Muitos passam a freqüentar o circuito de raves da Europa.

2000 – Evento patrocinado por uma cervejaria torna-se marco na cultura rave do Brasil. Realizada em São Paulo e Curitiba, é a primeira a romper a fronteira do underground e chamar a atenção da imprensa.

2006 – As raves hoje estão concretizadas como fenômeno cultural. As grandes festas de São Paulo chegam a reunir 10 mil pessoas. Em Curitiba, a média é próxima de 5 mil.

Fontes: "Novas formas de viver – clubbers e raves", de Thais Cristine Chies e "A cibermúsica, djing, tribos e cibercultura", de Cláudio Manoel Duarte de Souza.

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