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Além dos onze mortos, colisão deixou 29 feridos | Marcos Rhivera e Lucian Ticianell/Portal Ternura FM
Além dos onze mortos, colisão deixou 29 feridos| Foto: Marcos Rhivera e Lucian Ticianell/Portal Ternura FM

Ao menos 11 pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas em uma batida entre um ônibus que transportava estudantes e uma carreta, em Ibitinga (347 km de São Paulo). O acidente ocorreu no km 368 da rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), na noite de segunda-feira.

O número de vítimas foi confirmado pela prefeitura de Borborema (a 377 km de São Paulo), de onde eram as vítimas, pela Polícia Militar Rodoviária e pelo Corpo de Bombeiros de Ibitinga.

Segundo os bombeiros, por volta das 23h30 três ônibus da Viação Jabotur retornavam de uma excursão a São Paulo com estudantes da Escola Estadual Dom Gastão Liberal Pinto, da cidade de Borborema.

Uma testemunha disse à polícia que o motorista da carreta perdeu o controle da direção e invadiu a pista contrária. Na tentativa de evitar o acidente, o motorista do último ônibus do comboio desviou para a pista contrária. A carreta bateu na lateral do coletivo, que foi completamente arrancada com o impacto. Com a batida, houve vazamento de combustível da carreta, que pegou fogo.

Morreram no acidente três professoras, uma diretora de escola municipal e sete alunos com idades entre 14 e 16 anos. Dos 29 feridos, oito continuam internados em Ibitinga, dois foram transferidos, em estado grave, para o Hospital Estadual de Bauru, e os demais foram liberados

"Foi assustador". Foi apenas o que o aluno Leandro Marques, 17 anos, sobrevivente do acidente conseguiu dizer. Em estado de choque, ele foi com o pai, Manoel Marques Gonçalves, 38 anos, no local do acidente na manhã de ontem para tentar recuperar o óculos que usava e que estava na mochila na hora do acidente. Segundo o pai, Leandro estava sentado no último banco da lateral não atingida pelo caminhão. Ele dormia no momento do acidente. Com o impacto, ele acordou assustado e saiu do veículo o mais rápido possível.

Gonçalves diz que encontrou o filho andando pela rodovia, ainda atordoado. "Ele me disse que foi assustador. Quando o encontrei, levei para casa", disse.

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