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Funcionários seriam demitidos

Antes da reunião, a expectativa era de que todos os 220 funcionários receberiam aviso prévio com duração de 15 dias.

O mesmo aconteceria com os 80 médicos, que trabalham em regime de prestação de serviço.Leia reportagem completa

Após dois meses de impasse, a prefeitura e a direção do Hospital e Maternidade São José dos Pinhais dão sinais de que podem chegar a um acordo para evitar o fechamento do maior hospital da cidade da região metropolitana de Curitiba.

Para manter o repasse mensal de dinheiro, a prefeitura exige a reabertura do pronto-socorro, fechado há 20 meses. Até a semana passada, a diretoria da entidade descartava essa possibilidade, mas nesta terça-feira a junta provisória que assumiu a chefia por 15 dias reconsiderou essa posição.

"Não podemos só ficar injetando recursos para pagar as dívidas do hospital, precisamos de uma contrapartida, como um projeto de reabertura do pronto-socorro (PS). Se houver, renovamos o convênio", disse o prefeito Leopoldo Meyer, ressaltando que a exigência é por um projeto e não pela reabertura imediata do PS. "Um PS só pode funcionar a partir de um hospital sadio. Entretanto, um projeto pode ser feito", afirma o novo provedor do hospital, Christian Bundt.

De acordo com a administração do hospital, seriam necessários R$ 300 mil mensais apenas para que as contas da instituição se equilibrassem, mas a prefeitura vinha repassando R$ 166 mil. "Pretendemos renovar o convênio no mesmo valor, mas estamos aberto ao diálogo", afirmou Meyer.

Já a Secretaria de Estado de Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai esperar uma posição formal do hospital para tomar uma decisão em relação ao aporte de recursos. Estima-se que para a reabertura do PS seriam necessários mais R$ 600 mil mensais.

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