A Justiça da Bahia acatou pedido do Ministério Público Estadual e decretou hoje a prisão preventiva do médico José Ricardo Campos de Souza, acusado de ser o autor intelectual do assassinato do pai, o economista Isnard Costa de Souza, de 73 anos, morto a pauladas em seu apartamento, no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador, em 20 de novembro.
De acordo com o pedido, feito pelo promotor Davi Gallo Barouh, a investigação sobre o homicídio começou a ser concluída com a prisão, em flagrante, de Luciano Bonfim Alves, pelo assassinato do italiano Gregorio Boletrieri, em sua residência, no bairro de classe média alta da Barra, em 30 de dezembro. Em depoimento, Alves confessou também o assassinato de Isnard Souza.
Inicialmente, o acusado alegou ter matado o economista para roubar itens valiosos em sua casa, mas pediu para refazer o depoimento e acabou acusando o filho da vítima de contratá-lo, por R$ 3 mil, para cometer o crime. De acordo com ele, o objetivo do médico era ter acesso ao seguro de vida do pai.
O médico nega participação no crime, mas o promotor avalia ter motivos suficientes para acusar o médico. De acordo com ele, as investigações concluíram que havia ligação entre o médico e o criminoso e, no dia do crime, Ricardo, por telefone, pediu ao pai, que estava em Feira de Santana, visitando uma filha, que voltasse a Salvador. Chegando em casa, o idoso encontrou seu assassino - enquanto o filho dava plantão em um hospital da cidade, supostamente para construir um álibi.
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