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Os dois homens presos que são acusados de terem matado o delegado de Pontal do ParanáJosé Antônio Zuba de Oliva e o funcionário público Adilson da Silva não participaram da reconstituição feita no Camping Olho D´Água, no Balneário Shangri-lá, no litoral do Paraná, na manhã desta sexta-feira (9).
Francisco Diego Vidal Coutinho, 20 anos, Paulo Roberto Pereira Quintal, o Tutancamon, 36 anos, se negaram a fazer o procedimento, que objetiva obter maiores detalhes sobre o crime. Os dois suspeitos têm o direito de se negar a participar da simulação porque não são obrigados a criar provas contra eles mesmos.
A reconstituição estava marcada para as 9 horas, mas começou por volta das 9h45. A simulação terminou por volta das 12 horas. O procedimento foi feito com base nas informações das duas investigadoras que foram ao camping com o delegado e o funcionário público em 24 de agosto. O laudo do Instituto de Criminalística deve ficar pronto entre 15 e 30 dias. A polícia quer descobrir quem atirou no delegado e no funcionário público.
Aproximadamente 20 policiais civis de Paranaguá, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local, além da promotora do Ministério Público do Paraná, Carolina Aidar.
Coutinho foi preso no dia do crime, 24 de agosto, no litoral do Paraná. Tutancamon foi preso nove dias depois, quando desembarcava em um terminal de ônibus de Joinville (SC).
O delegado e o funcionário público foram mortos durante uma abordagem policial no camping. Eles e as duas investigadoras verificavam uma denúncia de que homens armados estariam acampados.
O grupo foi recebido a tiros de metralhadora e pistola. As investigadoras foram rendidas, mas tiveram as vidas poupadas e foram soltas após a fuga dos criminosos.
Tutancamon era um dos três suspeitos de terem matado o delegado Zuba e que se envolveram em uma perseguição policial em um distrito de Joinville, em 26 de agosto.
Durante a fuga, os três suspeitos invadiram uma casa e fizeram duas idosas como reféns mãe e filha, 89 e 62 anos. Cordula Graper Piske, 62 anos, foi levada pelos suspeitos e foi baleada durante o tiroteio entre os bandidos e a polícia.



