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Aproximadamente 20 policiais civis de Paranaguá, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local da reconstituição | Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Aproximadamente 20 policiais civis de Paranaguá, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local da reconstituição| Foto: Jonathan Campos/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Refém baleada em SC apresenta melhora

O estado de saúde de Cordula Graper Piske, 62 anos - que foi feita refém pelos três suspeitos de terem matado o delegado Zuba -, apresentou melhora.

A assessoria do Hospital São José, em Joinville (SC), informou nesta sexta-feira (10) que o estado da idosa evoluiu de "estável" para "regular". Foram retirados os sedativos e a mulher está consciente. Ela continuava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo o hospital, a idosa ainda não consegue falar porque estava entubada. Cordula respirava com a ajuda de aparelhos.

O fato de a paciente ser idosa faz com que os cuidados precisem ser redobrados. A paciente passou por três cirurgias.

Os dois homens presos que são acusados de terem matado o delegado de Pontal do ParanáJosé Antônio Zuba de Oliva e o funcionário público Adilson da Silva não participaram da reconstituição feita no Camping Olho D´Água, no Balneário Shangri-lá, no litoral do Paraná, na manhã desta sexta-feira (9).

Francisco Diego Vidal Coutinho, 20 anos, Paulo Roberto Pereira Quintal, o Tutancamon, 36 anos, se negaram a fazer o procedimento, que objetiva obter maiores detalhes sobre o crime. Os dois suspeitos têm o direito de se negar a participar da simulação porque não são obrigados a criar provas contra eles mesmos.

A reconstituição estava marcada para as 9 horas, mas começou por volta das 9h45. A simulação terminou por volta das 12 horas. O procedimento foi feito com base nas informações das duas investigadoras que foram ao camping com o delegado e o funcionário público em 24 de agosto. O laudo do Instituto de Criminalística deve ficar pronto entre 15 e 30 dias. A polícia quer descobrir quem atirou no delegado e no funcionário público.

Aproximadamente 20 policiais civis de Paranaguá, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local, além da promotora do Ministério Público do Paraná, Carolina Aidar.

Coutinho foi preso no dia do crime, 24 de agosto, no litoral do Paraná. Tutancamon foi preso nove dias depois, quando desembarcava em um terminal de ônibus de Joinville (SC).

O delegado e o funcionário público foram mortos durante uma abordagem policial no camping. Eles e as duas investigadoras verificavam uma denúncia de que homens armados estariam acampados.

O grupo foi recebido a tiros de metralhadora e pistola. As investigadoras foram rendidas, mas tiveram as vidas poupadas e foram soltas após a fuga dos criminosos.

Tutancamon era um dos três suspeitos de terem matado o delegado Zuba e que se envolveram em uma perseguição policial em um distrito de Joinville, em 26 de agosto.

Durante a fuga, os três suspeitos invadiram uma casa e fizeram duas idosas como reféns – mãe e filha, 89 e 62 anos. Cordula Graper Piske, 62 anos, foi levada pelos suspeitos e foi baleada durante o tiroteio entre os bandidos e a polícia.

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