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Curitiba

Advogado alega problemas financeiros para fechamento de escola de inglês

Instituição, franquia da empresa Wise Up, fechou de forma repentina, sem que funcionários e alunos fossem avisados

Após dois dias da denúncia feita pelos funcionários de uma escola de inglês do bairro Novo Mundo, em Curitiba, que foi fechada repentinamente, sem aviso aos empregados ou alunos, o advogado do franqueado, que preferiu não ser identificado, informou nesta sexta-feira (11) que o encerramento das atividades da instituição ocorreu por causa de uma ação de despejo e em virtude de problemas financeiros enfrentados pelos proprietários.

Em nota enviada por e-mail pelo advogado, uma ação de despejo, que tramita na 19° Vara Cível de Curitiba, motivou o fechamento repentino da escola. Há problemas financeiros, que chegariam a R$ 500 mil, com a instituição de ensino e com os sócios da escola, segundo o advogado, o que levou a "completa lapidação de seus patrimônios pessoais – estando hoje com dificuldades de subsistência". Os franqueados trabalham para entrar com processo de autofalência.

Ainda segundo a nota, a empresa Wise Up, dona da franquia, não teria dado assistência ou consultoria aos franqueados, mesmo que, de acordo com o advogado, a empresa estivesse a par das dificuldades enfrentadas pela escola. Sobre as dívidas trabalhistas, o advogado informou que isso é prioridade e que deverá ser "habilitado junto ao processo falimentar". Sobre os alunos, o advogado confirmou que eles foram repassados para a Wise Up, para que sejam remanejados a outras sedes.

A Wise Up apenas havia dito à Gazeta do Povo na quarta-feira (9) que tinha conhecimento de falhas cometidas pelos responsáveis pela escola do Novo Mundo. A reportagem voltou a entrar em contato com a empresa para saber se a instituição sabia da situação financeira do franqueado e sobre a suposta falta de assistência a ele, mas a pessoa responsável pelo setor de franquias não foi encontrada. A informação obtida na empresa foi de que ele estaria em viagem e retornaria na segunda-feira (14).

Fechamento

Os funcionários e alunos da escola foram surpreendidos na terça-feira (8), quando, pela manhã, chegavam para as aulas e encontraram o local com as fechaduras trocadas e, com isso, não puderam entrar no local. Vizinhos teriam informado que durante a noite anterior àquele dia o proprietário teria removido os móveis e fechado o local.

De acordo com os empregados, eles estão sem receber salários há dois meses e, sem a finalização do vínculo empregatício com o franqueado, precisaram ir ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para entrar com processo de encerramento de contrato de trabalho. Os funcionários também vão entrar com ação na Justiça do Trabalho.

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