Um acampamento em frente ao prédio da reitoria da PUC, em Curitiba, deu seqüência ao Dia Nacional Contra o Aumento Abusivo das Mensalidades, promovido terça-feira pela União Nacional dos Estudantes (UNE). O movimento pede o fim dos aumentos considerados abusivos nas mensalidades, modificação na forma de cobrança de alunos inadimplentes e participação dos estudantes no Conselho de Administração Econômico-Financeiro (CAEF), departamento que determina o aumento das mensalidades. Por não conseguirem audiência com o reitor, alguns manifestantes decidiram pelo acampamento. A manifestação contou com 1,5 mil estudantes e foi organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).
O presidente do DCE, Jonny Stica, destaca o problema da inadimplência. Segundo ele, muitos alunos não têm como pagar as mensalidades e só podem negociar as parcelas atrasadas se houver pagamento à vista de 40% do valor devido. O restante é parcelado em, no máximo, três vezes. "Quem não conseguiu pagar o valor mensal não vai conseguir pagar quase a metade da dívida de uma só vez", afirma. Em contrapartida, o pro-reitor comunitário da PUC, Adilson Seixas, afirma que os alunos que não têm como pagar os 40% à vista podem negociar.
Sobre os reajustes, o pro-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da PUC, Roberto França, explica que os aumentos são com base na inflação anual. "Nosso orçamento é baseado nos resultados entre arrecadação e gastos. Não existe distribuição de lucros, pois tudo o que sobra é investido em equipamentos, construções e acervo bibliográfico", diz.
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