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O que é - Pesquisa é realizada anualmente

São Paulo - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é realizada anualmente pelo IBGE e investiga os temas de habitação, rendimento e trabalho, associados a aspectos demográficos e educacionais. A pesquisa tem seus primórdios em 1967, quando foi iniciada apenas na área do Rio de Janeiro, e na atualidade é realizada nacionalmente, por meio de uma amostra de domicílios. No levantamento divulgado ontem foram pesquisadas 391.868 pessoas e 150.591 unidades domiciliares, distribuídas por todo o país. A parte de rendimento da Pnad aperfeiçoa a estimativa de rendimento das famílias usada nas contas nacionais. Além disso, a Pnad é usada na estimativa da população brasileira. A pesquisa ainda é tomada como base para o estudo chamado Síntese de Indicadores Sociais, que o IBGE divulgará em outubro.

Índice do PR tem resultado negativo

De acordo com os dados divulgados ontem, a taxa de analfabetismo no Paraná subiu 0,1 ponto porcentual entre os anos de 2007 e 2008, passando de 6,5% para 6,6%. A Pnad 2008 diz que há 529,3 mil pessoas que não sabem ler e escrever no estado.

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Cai número de meninas grávidas

Em dez anos, o Paraná conseguiu reduzir em 35% o número de adolescentes que engravidaram. A informação consta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente ao ano de 2008, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geo­grafia e Estatística (IBGE). Em 1998, 62,3 mil meninas de 15 a 19 anos declararam ter filhos. Em 2008, este número caiu para 40 mil no estado. No Bra­sil, a redução foi menor: 18,2%.

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Brasília - A taxa de analfabetismo no país permaneceu praticamente inalterada em 2008 em relação ao ano anterior. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domi­cílios (Pnad), havia cerca de 14,2 milhões de analfabetos com mais de 15 anos de idade no Brasil em 2008, quando a taxa foi estimada em 10%. Em 2007, a taxa foi de 10,1%.O ministro da Educação, Fernando Haddad, questionou os dados. Ele disse que queda de apenas 0,1% na quantidade de analfabetos com dez anos de idade ou mais é "um ponto fora da curva" na taxa média de redução dos últimos anos. O órgão já entrou em contato com o IBGE para revisar as informações.

Se o número estiver correto, o Brasil dificilmente atingirá a meta de reduzir até 2015 para 6,7% o índice de analfabetismo no país. "Ainda estamos tentando entender o que aconteceu antes de fazer um diagnóstico", afirmou o ministro.

Segundo ele, o erro pode estar no número de analfabetos com 25 anos ou mais detectados pela pesquisa no Sudeste – 100 mil a mais do que o número registrado em 2007. "Não é razoável que uma pessoa que tenha dito que é alfabetizada no estudo anterior tenha mudado de situação."

Por outro lado, Haddad comemorou a redução em sete pontos porcentuais do analfabetismo entre os brasileiros com 10 e 24 anos. Ele ressaltou que o dado mais significante para a educação do país, no entanto, é o aumento da escolaridade.

Na última década, os brasileiros passaram em média mais dois anos na escola. Os números estão relacionados ao crescimento do atendimento aos estudantes.

A quantidade de crianças entre 4 a 5 anos nas escolas aumentou de 70,1% para 72,8%, enquanto o crescimento entre os jovens de 15 a 17 anos foi de 82,1% para 84,1%. "Isso significa o retorno dos jovens que estavam fora da escola."

Nordeste

As disparidades regionais, no que diz respeito ao analfabetismo, não diminuíram no ano passado, quando a Região Nordeste apresentava uma taxa de 19,4%, quase o dobro da nacional. Porém, segundo destaca o documento de divulgação da Pnad, o Nordeste foi "a única região a apresentar queda expressiva" na taxa de analfabetismo no ano passado em relação a 2007, quando chegava a 19,9%.

Já a taxa de analfabetismo funcional, representada pela proporção de pessoas de 15 anos ou mais de idade com menos de quatro anos de estudos completos, foi estimada em 21% em 2008, ante 21,8% em 2007. No ano passado, ainda havia 30 milhões de analfabetos funcionais no Brasil.

A pesquisa da Pnad mostra que cerca de 22,8% da população não têm instrução ou não ha­­viam concluído sequer a 4.ª série do ensino fundamental. A análise observou que um terço das mulheres tinha pelo menos o ensino médio completo. Para os homens, este número não chegou a 30%.

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