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justiça

Antes de morrer, Maria disse ao marido que havia 50 na frente dela

Mulher faleceu após esperar por cerca de quatro horas por atendimento em frente a uma Unidade de Pronta Atendimento (UPA), em Curitiba

A irmã de Maria da Luz das Chagas dos Santos, Daniela Ferreira das Chagas, diz que a família vai lutar que o caso não fique impune. “A gente quer justiça”, afirmou entrevista para o Paraná TV durante o velório de Maria.

Segundo Daniela, Maria da Luz chegou a ser maltratada por funcionários da UPA Fazendinha. “Meu cunhado falou pra ela que ia até o balcão para ver se conseguia priorizar o atendimento, e ela [Maria da Luz] falou assim: nem vá porque eu já fui muito mal atendida e ainda a menina que me atendeu falou que eu tenho que esperar porque tem 50 pessoas na minha frente ainda”, contou Daniela. O marido da Maria da Luz, Vilson não quis conceder entrevista.

Durante o velório, um dos filhos de Maria, Marcelo Ferreira das Chagas, afirmou que se sua mãe tivesse sido socorrida a realidade seria outra. “Poderia estar num hospital internada, mas aqui não”, disse.

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