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Em nota, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse condenar a postura adotada pela Gol no caso que envolve a coreógrafa Deborah Colker e sua família.

"A Anvisa, como autoridade sanitária local, estabelecida nos principais aeroportos do Brasil, em nenhum momento foi acionada pela Gol, e condena o procedimento adotado pela aérea", diz a agência.

Anteontem, funcionários da Gol questionaram a possibilidade de o neto de Colker, que tem uma doença rara que provoca erupções na pele, voar. A família, que já estava embarcada no voo e havia comunicado a doença na hora do check-in, reclamou da abordagem feita, classificada pela coreógrafa como "falta de profissionalismo".

Informado de que a criança não tinha uma doença contagiosa, o comandante exigiu a presença de um médico, que atestou a informação dada pela família. O piloto, ainda assim, solicitou o atestado por escrito. O voo decolou com cerca de duas horas de atraso e provocou comoção entre os passageiros.

Segundo resolução da Anvisa, "o desembarque ou remoção de viajantes sob suspeita ou evidência de evento de saúde pública a bordo deverá ser autorizado pela autoridade sanitária". Em casos de urgência, "o desembarque ou remoção do viajante para um serviço de assistência à saúde poderá ser efetuado sem a autorização prévia da autoridade sanitária, desde que a mesma seja imediatamente comunicada".

A agência informou que vai apurar o procedimento da Gol.

Explicações sobre o caso já haviam sido solicitadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), na noite de ontem.

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