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O início da operação do sistema de transporte coletivo em Curitiba sofreu um atraso de uma hora na manhã desta segunda-feira (23) em Curitiba. Segundo informações do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), após assembleia da categoria, foi decidido pelo bloqueio das 4 às 5 horas na saída dos coletivos das empresas, com a realização de piquetes dos trabalhadores.

Após este horário, ainda segundo o Sindimoc, apenas os trabalhadores da Autoviação Mercês permaneciam de braços cruzados. De acordo com o vice-presidente do Sindimoc, Dino César Morais de Mattos, eles retornaram ao trabalho às 7h30 e a situação no atendimento às linhas da empresa foi normalizada por volta das 8h30.

O protesto dos trabalhadores da Autoviação Mercês prejudicou o atendimento de Campo Magro, na região metropolitana, do bairro de Santa Felicidade e de linhas como Inter 2 (ligeirinho) e do Interbairros 2.

Atraso de salários

O protesto da categoria nesta segunda-feira é uma continuidade ao ocorrido no último sábado (21), quando funcionários da Autoviação Mercês pararam suas atividades, alegando atraso no pagamento da segunda parcela do 13º salário. Ao contrário desta segunda, eles foram acompanhados então por trabalhadores da Autoviação São Braz, que compartilha a mesma garagem. Na ocasião, a circulação de ônibus só voltou a ocorrer a partir do meio-dia e a circulação só foi normalizada a partir das 14 horas.

Ameaça de greve geral

Para esta segunda-feira, o Sindimoc havia alertado para a possibilidade de uma greve geral. "Temos um indicativo de greve aprovado desde terça, já informamos às empresas e órgãos públicos", disse o presidente da entidade, Anderson Teixeira, no sábado.

A Urbs, no entanto, afirmou que na última quarta-feira (18) foi feito um acordo com o Sindimoc para que, em caso de greve, apenas os cobradores de ônibus participassem, garantindo transporte a população. Com o descumprimento do acordo as duas empresas – Autoviações Mercês e São Braz - e o Consórcio Pontual, do qual fazem parte, foram notificadas ainda na manhã de sábado para que as operações fossem normalizadas, informou a empresa, que administra o sistema de transporte coletivo na capital.

A regularização das linhas na manhã desta segunda-feira, segundo o vice-presidente do sindicato, só aconteceu porque o Consórcio Pontual registrou um documento se comprometendo com os trabalhadores a pagar a segunda parcela do 13.º salário até as 16 horas deste dia 23. Caso o depósito não seja efetuado, os funcionários retornarão ao estado de greve assim que for decidido em nova assembleia.

Prefeitura rebate

Por meio do Twitter, a Prefeitura de Curitiba informou que a Autoviação Mercês recebeu os repasses para o pagamento do 13º salário de seus funcionários e fez um alerta: "Entendemos qualquer iniciativa das empresas para impedir a circulação dos ônibus como quebra de contrato".

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