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Região metropolitana

Após dez prisões, polícia amplia investigações a quadrilha de assaltantes

Dentre os presos, está um policial militar que repassava informações aos bandidos. Grupo é acusado de assaltar bancos em Curitiba e região metropolitana

A polícia ampliou, nesta semana, as investigações sobre uma quadrilha especializada em assaltos a bancos e arrombamentos de caixas eletrônicos que agia em Curitiba e região metropolitana. Nas últimas duas semanas, dez pessoas foram presas, acusadas de integrar o grupo criminoso, entre elas, um soldado da Polícia Militar (PM). "Outras pessoas foram ouvidas e a Justiça pode decretar a prisão desses suspeitos a qualquer momento", disse o superintendente da delegacia de Campo Largo, Juscelino Bayer.O grupo era investigado desde junho do ano passado, após o assalto a uma agência do Banco do Brasil, em Almirante Tamandaré, região metropolitana. Escutas telefônicas realizadas com autorização da Justiça revelaram a articulação da quadrilha e o envolvimento de mais de 20 pessoas.

A última prisão ocorreu na sexta-feira (14), quando Diego Pablo do Nascimento da Paz foi preso na cidade de Joinville, em Santa Catarina. De acordo com a polícia, há evidências de que ele tenha participado de assaltos e de que tenha cedido uma caminhonete S-10 às ações da quadrilha.

Policial preso

As investigações haviam apontado que o policial militar Wilson Esperança Júnior integrava a quadrilha. De acordo com a polícia, o soldado se valia de sua condição de policial para levantar informações sobre a logística de agências bancárias que o grupo pretendia assaltar. Além disso, Esperança Júnior apontava os dias e horários em que haveria menos viaturas nas ruas, definindo as melhores datas para que os crimes ocorressem.

O policial militar teve a prisão temporária decretada no dia 6 de janeiro. Na sexta-feira (14), no entanto, a Justiça decretou a prisão preventiva do acusado. Com isso, Esperança Júnior deve permanecer preso até o julgamento.

Dentro os detidos, está Cleide de Moura Lourenço, de 38 anos. Na casa dela, em Pinhais, região metropolitana, foram encontrados um maçarico e uma broca com suporte, equipamentos que teriam sido usados em arrombamentos praticados pelo grupo. Em outra residência, os policiais localizaram mais de R$ 4,7 mil, que seria fruto das ações criminosas do bando.

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