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Depois do incêndio que matou mais de 230 pessoas em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), anunciou, neste domingo (27) que vai rever todos os procedimentos de concessão a alvarás a casas noturnas. Pelo Twitter, Fruet anunciou que vai se reunir na segunda-feira (28) com o secretário Municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro.

O Corpo de Bombeiros, representantes do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e entidades que atuam no setor também serão convidados para o encontro. Em outro post, o prefeito disse que a fiscalização às casas noturnas ocorrerá "com critério e sem sensacionalismo".

Também pelo Twitter, o governador Beto Richa (PSDB) prestou condolências às vítimas da tragédia. "Este é um dos dias mais tristes da história do nosso país. O Paraná se solidariza às famílias neste momento de tanta dor", postou o governador.

Richa disponibizou ao governo gaúcho a infraesturura da Defesa Civil e da Polícia Científica do Paraná. "Oferecemos ao Rio Grande do Sul todo o apoio necessário", disse.

Padronização

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Paraná (Abrabar-PR) defendeu, na tarde deste domingo, que haja uma padronização das exigências para concessão de alvarás em todo o estado. Para ele, a catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul deve servir de exemplo para que se amplie a discussão sobre procedimentos de segurança em casas noturnas.

"Hoje, cada cidade faz [a concessão de alvarás] à sua maneira. Defendemos uma padronização. É preciso que se leve o setor à sério, principalmente diante dos grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo, que vamos receber", disse o presidente da entidade, Fábio Aguayo. "O nosso maior patrimônio é a vida do cliente", complementou.

Ele defende a ampliação da fiscalização, mas aponta que as vistorias devem se estender também a outros setores, como teatros, igrejas e supermercados. "Que essa fiscalização não se torne uma ‘caça às bruxas’ apenas no nosso segmento", disse.

De acordo a Abrabar, três casas noturnas têm capacidade para receber mais de mil pessoas. Segundo ele, todas contam com saídas de emergência e mecanismos de segurança. Por conta disso, ele acredita que dificilmente um caso semelhante ocorra em Curitiba.

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