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Ensino Superior

Aprovação direta economiza um ano

A cabeça raspada de Ronaldo Nakato, 17 anos, é prova da conquista. Ele é um dos 24 aprovados em Medicina que afirmaram não ter feito cursinho."Estudei bastante, mas não foquei só nisso. Tenho um amigo que estudava muito e teve ataques de gastrite e febre. Isso eu não queria. Estudava cerca de duas horas por dia", afirma Nakato, ex-aluno do Bom Jesus. Para o jovem, a conquista se deve ao ensino de base. "Sempre foi muito puxado", aponta. Enquanto espera o início das aulas – Nakato começa o curso no segundo semestre – ele pretende trabalhar em uma loja próxima à sua casa e fazer voluntariado no Hospital do Trabalhador. "Quero curtir essas férias de seis meses", disse.

Colega de Nakato, Briane Taques Posselt, 17 anos, sentiu o mesmo gostinho de passar direto do Ensino Médio para a universidade. Para conquistar uma vaga em Direito sem ter de fazer um ano de curso preparatório, ela se debruçou sobre os livros. "Não tinha horário fixo para estudar, mas não fazia nada além disso. Foi muito empenho e dedicação, para mim seria impossível passar na prova sem ter estudado", conta. Ela chegou a fazer uma semana de aulas superintensivas em um curso pré-vestibular, mas não gostou. "Se não tivesse passado, iria para uma escola particular", afirma.

Irineu Natal Derosso Júnior, 18 anos, não é recém-formado como Briane e Nakato, nem o curso que buscou era o mais concorrido – Letras, com ênfase em Português, tinha seis candidatos por vaga. Mesmo assim, o ingresso sem ter feito cursinho é uma conquista. O motivo é simples: tentou uma vaga com a bagagem conquistada no curso de Jornalismo que começou no ano passado. "Fui na cara e na coragem e não estava nervoso. Passei em quinto lugar", orgulha-se. (TB)

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