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Arcebispo foi assaltado duas vezes em menos de um ano: arquidiocese afirma que episódios reforçam o quanto o Cardela não está distante da realidade de seu povo. | Antônio More/Gazeta do Povo
Arcebispo foi assaltado duas vezes em menos de um ano: arquidiocese afirma que episódios reforçam o quanto o Cardela não está distante da realidade de seu povo.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A arquidiocese do Rio de Janeiro disse nesta segunda-feira (6) que o cardeal arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, não está distante da realidade de seu povo.

O arcebispo do Rio foi roubado na noite deste domingo (5) na região do Quintino, na zona norte do Rio. Em menos de um ano, Tempesta foi assaltado duas vezes.

“Tal episódio só demonstra o quanto o Cardeal não está distante da realidade de seu povo. Ele é o bom pastor que ‘dá a vida por suas ovelhas’, aquele que ‘dá a vida guiando o povo cristão rumo à salvação’ e não só ‘tem o cheiro das suas ovelhas’, como também vive as mesmas realidades e experiências que seu rebanho”, disse, em nota (leia a íntegra abaixo), a arquidiocese.

O arcebispo estava em um Kia Sorento, com o motorista e um casal de amigos italianos, quando foi interceptado por quatro criminosos armados na rua Goiás, por volta das 22h30. Eles retornavam para a Arquidiocese do Rio após dom Orani Tempesta se reunir com os fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Serrinha, em Campo Grande (zona oeste), para celebrar uma missa em homenagear a padroeira.

O motorista do carro chegou a ser levado pelos criminosos, mas foi liberado cerca de 200 metros depois. “Alguns metros depois ele [motorista] foi liberado, mas os bandidos seguiram com o carro, além dos pertences pessoais de todos os ocupantes. Apesar do susto, ninguém se feriu e todos passam bem”, disse a arquidiocese, em nota.

A Arquidiocese do Rio disse ainda que a “preocupação primeira de dom Orani foi com a integridade física de todos os ocupantes do veículo”.

A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum dos suspeitos foi preso. O caso foi registrado na 24ª DP (Piedade).

Outro assalto

Em setembro do ano passado, o arcebispo foi roubado no trajeto entre o Centro de Estudos do Sumaré, no Alto da Boa Vista, e a sede da arquidiocese na Glória (zona sul do Rio).

Um dos bandidos que participaram do assalto ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, pediu perdão ao religioso antes de levar um anel, um crucifixo e o celular dele.

O fotógrafo Gustavo de Oliveira, que estava no mesmo carro do arcebispo no momento do roubo, relatou à Folha de S.Paulo o diálogo entre o assaltante e o arcebispo.

Segundo ele, o jovem questionou se Tempesta era da igreja e depois pediu perdão, dizendo que “não queria fazer isso”. O religioso então disse “eu te perdoo, meu filho”.

Ao ser absolvido pelo religioso, o assaltante fugiu. Também foi levado pelos assaltantes a mochila de um seminarista e o equipamento fotográfico de Oliveira.

Durante a fuga, os bandidos resolveram abandonar os pertences de dom Orani, assim como os telefones roubados.

LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA

“Quem é capaz de dar a vida pelo rebanho? A resposta a esse questionamento se encontra no Evangelho de São João, capítulo 10, versículos de 11 a 15: o bom pastor. Só o bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O Bom Pastor, frisou São João Paulo II, no exercício de seu ministério, ‘dá a vida guiando o povo cristão rumo à salvação’. Deve imitar a Cristo, tornando-se Sua testemunha corajosa, ministro incansável do Seu Evangelho. Já o Papa Francisco aponta outra característica marcante do bom pastor e necessária para a Igreja: ‘que tenha o cheiro das ovelhas’.

Inserido dentro desses contextos é que desde 19 de abril de 2009 como Pastor na Cidade Maravilhosa, Dom Orani tem levado à frente o que afirmou em seu discurso de posse -’Venho como cristão, discípulo de Jesus Cristo, escolhido como apóstolo para anunciar o Reino de Deus a todos’-, sendo o Pai que busca conhecer e evangelizar todas as paróquias e realidades desta Metrópole. Simples e verdadeiramente preocupado com o bem de todos, o Cardeal mostra-se sempre disponível e aberto, além de ser de um missionário incansável, sempre empenhado na implantação do Reino de Deus.

Infelizmente, horas depois de iniciar a missão popular por todos os cantos da cidade, como gesto concreto do Ano da Esperança, em uma celebração eucarística que reuniu milhares de fiéis e contou com a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, trazida de seu Santuário Nacional, em Aparecida (SP), o Cardeal foi assaltado neste domingo, 5 de julho, no Viaduto de Quintino, Zona Norte do Rio, enquanto retornava para casa, após reunir-se com os fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Serrinha, em Campo Grande, para celebrar uma Missa em homenagear a Padroeira.

Dentro do veículo, além do motorista e do Cardeal, estava também um casal de amigos italianos. Quatro bandidos fortemente armados interceptaram o veículo, anunciaram o assalto e levaram o motorista como refém. Alguns metros depois ele foi liberado, mas os bandidos seguiram com o carro, além dos pertences pessoais de todos os ocupantes. Apesar do susto, ninguém se feriu e todos passam bem.

Mas é importante ressaltar que a preocupação primeira de Dom Orani foi com a integridade física de todos os ocupantes do veículo e tal episódio só demonstra o quanto o Cardeal não está distante da realidade de seu povo. Ele é o bom pastor que ‘dá a vida por suas ovelhas’, aquele que ‘dá a vida guiando o povo cristão rumo à salvação’ e não só ‘tem o cheiro das suas ovelhas’, como também vive as mesmas realidades e experiências que seu rebanho.

Sua esperança vem e está em Deus, como afirma em seu artigo ‘Ano da Esperança’, publicado no Portal da Arquidiocese: ‘O Papa Francisco disse, em 2013, que: ‘A esperança é um dom, é um presente do Espírito Santo’. Paulo dirá que é um dom que ‘jamais decepciona’. Por quê? Porque é um dom que o Espírito Santo nos deu. E Paulo nos diz que a esperança tem um nome: Jesus. Renovemos a nossa esperança em Jesus. Ele refaz tudo e nos anima a anunciá-lo neste mundo carente de paz e de justiça!.’“

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