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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Qualidade de vida, segurança, governança, educação... Todos os anos, diversas instituições divulgam suas pesquisas e rankings e avaliam um sem-fim de critérios, índices e variáveis para tentar mensurar tudo aquilo que uma cidade deve ser e oferecer para seus habitantes. Curitiba geralmente se sai bem nesse tipo de avaliação e surpresa é quando a capital não se encontra pelo menos no top 10. Neste ano, apesar de ter caído posições em alguns rankings, a cidade ainda conseguiu manter um bom desempenho quando o assunto é qualidade de vida e empreendedorismo.

Em 2015, Curitiba:

Foi a melhor cidade do Brasil

Na disputa com 5.565, Curitiba trouxe para casa o título de Melhor Cidade do Brasil. O prêmio foi concedido pela Agência Classificadora Austin Ratings e pela revista IstoÉ, após análise de 212 indicadores relacionados às áreas social, econômica, fiscal e digital, com especial atenção à igualdade de oportunidades para os habitantes das cidades.

Nem tudo são flores

O 9º Anuário Nacional Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em setembro, revelou Curitiba como a capital mais violenta da Região Sul em números absolutos. A cidade registrou 604 mortes violentas intencionais em 2014 – que incluem homicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Porto Alegre teve um volume de morte violentas pouco menor, 594. Já Florianópolis registrou 78 crimes fatais. Em relação à própria população, Curitiba registrou 32,4 mortes violentas por 100 mil habitantes. A Organização das Nações Unidas considera epidêmicos índices acima de 10 casos por 100 mil habitantes.

Foi ótima para empreender

Em avaliação de 32 cidades com maior potencial de geração de negócios de alto impacto, realizada pelo Índice de Cidades Empreendedoras 2015 (ICE2015), Curitiba foi considerada a oitava cidade mais atrativa para quem quer fazer negócios. A pesquisa considerou o desempenho de cada município quanto ao ambiente regulatório, infraestrutura, capital humano, acesso à capital, mercado, inovação e cultura empreendedora.

Apesar da boa avaliação, Curitiba ainda é vista como um lugar com baixo nível de cultura empreendedora por causa da média de renda mais alta e a estabilidade de carreiras públicas – em outras palavras, o curitibano arrisca menos em negócios próprios.

E para criar os filhos

Levantamento elaborado pela Delta Economics & Finance apurou quais são as melhores cidades brasileiras para criar os filhos. Considerou-se taxa de violência, custo de vida, Índice de Desenvolvimento Humano, longevidade, infraestrutura em saúde, entre outras variáveis. Por pouco Curitiba teria ficado de fora do top 10, mas ainda conseguiu se manter entre as melhores, ocupando a décima posição graças aos índices satisfatórios em educação e desenvolvimento econômico.

Teve mais qualidade de vida

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal foi criado em 2008 para monitorar o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasileiras e analisa três eixos: Educação, Saúde e Emprego & Renda. Curitiba se saiu bem como a sexta cidade com melhor qualidade de vida entre os municípios do Paraná, e a melhor capital para se viver. Apesar de bem posicionada, Curitiba já se saiu melhor. Em 2013, ocupou o primeiro lugar do ranking estadual, mas nesse ano perdeu posições para Maringá, Apucarana, Cianorte, Campo Mourão e Paranavaí.

E uma boa governança

Em estudo produzido pela revista Exame e pela consultoria Urban Systems, Curitiba levou a melhor entre 700 cidades brasileiras e levou o prêmio Connected Smart Cities 2015 de cidade com melhor governança. Na classificação geral, a capital também não se saiu mal e ficou em quinto lugar. Para chegar ao resultado, o levantamento avaliou onze indicadores, entre eles o combo “cidade ideal”: segurança, educação, tecnologia e urbanismo.

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