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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Enterro

O corpo da estudante será enterrado na terça-feira (30) no Cemitério Municipal São Pedro, no Centro de Londrina. O enterro está previsto para ocorrer entre 10h15 e 10h30.

O velório acontece na capela da Acesf (Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), que fica em frente ao Cemitério São Pedro.

A causa da morte da estudante Amanda Rossi, de 22 anos, foi asfixia por esganadura, segundo o chefe da Polícia Civil de Londrina (Norte) Sérgio Barroso. A confirmação foi feita durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (29), mas ainda é extra-oficial. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) que vai comprovar a causa da morte vai ficar pronto entre 10 dias. Ninguém foi preso ainda e a polícia ainda não tem suspeitos do crime.

Amanda foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (29) dentro do campus da Universidade Norte do Paraná (Unopar). A estudante foi vista pela última vez por volta das 23 horas de sábado (27), quando participava de um festival de dança e ginástica na Unopar. Amanda estava no segundo ano do curso de Educação Física e ajudou na organização do evento. Segundo a assessoria da Unopar, Amanda afirmou que iria para outra festa depois do festival para algumas pessoas.

Ela teria se afastado do local onde ocorria o evento por volta das 23 horas para atender ao celular e não voltou mais. As buscas começaram no sábado mesmo, mas somente nesta segunda-feira (29) o corpo da estudante foi encontrado por um zelador da Unopar, dentro da casa de máquinas da piscina da instituição.

Investigações

Segundo Sérgio Barroso, a polícia trabalha com as hipóteses de homicídio e latrocínio, pois alguns pertences de Amanda não foram encontrados ao lado do corpo. Quatro amigas da estudante prestaram depoimentos nesta segunda-feira (29), mas saíram sem conversar com a imprensa.

Segundo o perito Luciano Gardano Elias Bucharles, do Instituto de Criminalística, as investigações estão apenas no início. "É um caso diferente do homicídio comum, envolve uma demanda maior de investigações. As conclusões do que houve devem ficar prontas no fim dessa semana", explicou o perito.

Segurança

De acordo com a assessoria de imprensa da Unopar, os alunos têm um sistema de segurança para entrar no campus por meio de uma carteirinha de identificação. No sábado, como era um evento aberto ao público, familiares e amigos entraram no campus da Universidade. No momento em que Amanda desapareceu o festival estava quase no fim e havia 300 pessoas aproximadamente no local. A casa das máquinas da piscina, onde o corpo de Amanda foi encontrado, é um local restrito somente aos alunos com carteirinha.

A Unopar não sabe se a outra pessoa que estava com Amanda tinha uma carteirinha de estudante ou burlou a segurança para transitar livremente dentro do campus. Segundo a assessoria da Universidade, a estudante era uma moça tranqüila, bastante religiosa e fazia estágio com a ginástica rítmica na Universidade.

Estudantes assassinados

Na região de Curitiba também foram registrados dois casos recentes de violência contra estudantes que acabaram em morte. No dia 23 de agosto foi encontrado o corpo da estudante Ana Cláudia Caron, 18 anos, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba.

Ana Cláudia foi seqüestrada, violentada sexualmente e teve o corpo queimado. Outro crime violento aconteceu no dia 9 deste mês. O estudante Bruno Strobel Coelho Santos foi torturado e morto com um tiro na cabeça, após ser pego pichando um muro de uma clínica, no bairro Alto da XV em Curitiba. Três vigilantes da empresa Centronic estão presos acusados do assassinato do estudante. O corpo de Bruno Strobel também foi encontrado em Almirante Tamandaré.

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