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Uma tentativa de assalto frustrada a uma farmácia acabou em morte na Avenida Batel. De acordo com testemunhas, na tentativa de roubar o estabelecimento no início da noite de sábado, Paulo Cesar Perboni apontou a arma para um dos funcionários, mas acabou morto pelo vigilante. Ao perceber a tentativa de furto, houve troca de tiros. Perboni foi alvejado e morreu, e o segurança levou um tiro de raspão. Um suposto parceiro de Perboni, que o aguardava com uma bicicleta ao lado de fora da farmácia, conseguiu fugir.

As tentativas de roubo na Avenida Batel não são comuns, na opinião de quem atua na região. "Trabalho há nove meses aqui e nunca tive problemas antes. Há muito movimento", diz um funcionário que preferiu não se identificar. A posição é semelhante a de profissionais de outras farmácias da redondeza. "Por garantia, fechamos a porta da frente e fazemos os clientes entrarem pelo estacionamento, mas é apenas uma forma de precaução", diz uma funcionária de outro estabelecimento. A ousadia do assaltante, na visão de um segurança, se deve ao pensamento de que os estabelecimentos de regiões prósperas têm lucros maiores.

Em agosto do ano passado, reportagem da Gazeta do Povo mostrou que entre 15 e 20 assaltos a farmácias são registrados diariamente em Curitiba. As mais visadas são aquelas que operam como correspondentes bancários, recebendo pagamento de contas e, consequentemente, apresentam maior circulação de dinheiro. Somente uma rede foi assaltada 68 vezes em agosto, com a perda de valores que variam entre R$ 90 e R$ 1,5 mil por furto. Em setembro, dois suspeitos foram presos por roubar um mesmo estabelecimento por 20 vezes.

Violência

Perboni foi uma das 11 pessoas mortas na grande Curitiba em decorrência do uso de armas de fogo, segundo boletim do Ins­­tituto Médico-Legal (IML). Ao todo, o IML registrou no último fim de semana 18 mortes violentas em Curitiba e outros municípios da região metropolitana. As outras causas registradas pela instituição foram uma agressão física, um homicídio com uso de arma branca, dois casos de afogamento, um acidente de trânsito e dois casos que necessitam de esclarecimentos. Conforme informaram os próprios dirigentes do instituto, a média é de 30 mortes violentas por fim de semana em toda a grande Curitiba.

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