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Revolta

Assassinato de taxista causa protesto no Centro de Curitiba

Motoristas fazem buzinaço em frente do Palácio das Araucárias | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Motoristas fazem buzinaço em frente do Palácio das Araucárias (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

Cerca de 100 taxistas fecharam o cruzamento da Rua Marechal Deodoro com a Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Centro de Curitiba, por volta das 17h30 de ontem. Eles protestaram contra o assassinato do taxista Alex Palaniski, de 33 anos, morto na madrugada de quinta-feira. Dois suspeitos foram presos.

Além de Palaniski, outros quatro teriam sido assassinados só neste ano, de acordo com os organizadores do ato. Além disso, outro taxista quase moreu na semana passada durante assalto. Vlamir Silvério, 46 anos, foi esfaqueado na cabeça durante a madrugada no bairro da Boa Vista. Nesta semana, Vlamir teve alta e está em casa, de acordo com informações de Adilson Silvério, administrador da Lig Táxi, empresa na qual Vlamir trabalhava.

Em discurso, proferido aos pedestres curiosos que pararam para observar o protesto, os taxistas alegaram que os taxistas sofrem uma média de 15 assaltos por noite. Os taxistas pediram por mais blitze no período noturno.

Os manifestantes saíram em carreata às 14h30 da frente do cemitério do Abranches, onde o corpo de Palaniski foi enterrado. O grupo seguiu até o Palácio das Araucárias, sede do governo estadual, no Centro Cívico, onde fizeram buzinaço. Segundo Edson Lourenço, taxista há 15 anos e um dos organizadores do protesto, ninguém do governo quis recebê-los.

De lá, os taxistas percorreram a Marechal Deodoro. Três das quatro pistas da via foram bloqueadas. O trânsito foi liberado pouco antes das 18 horas.

Procurada pela Gazeta do Povo, a assessoria de imprensa da PM prometeu uma resposta em breve sobre as queixas da categoria. Já a Secretaria da Segurança Pública disse, por meio da assessoria de imprensa, que a resposta do último caso foi dada com a prisão dos suspeitos. Sobre as outras queixas, a secretaria destacou que o Comando do Policiamento da Capital (CPC) tem convênios e meios de comunicação direta com os taxistas.

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