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Curitiba – Reportagem divulgada pela agência Folhapress afirma que o ex-funcionário da Itaipu Binacional Laércio Pedroso, preso no aeroporto de Curitiba, levava em sua mala cópias de documentos sigilosos que a empresa enviou à Câmara dos Deputados. O chefe-de-gabinete do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Escudero Martins, teria vazado essas informações a Pedroso e o ajudaria a levar o volume de novo para uma acareação no Congresso Nacional, na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. A mala foi despachada em nome de Escudero pela TAM, mas acabou sendo apreendida pela Polícia Federal (PF) em Curitiba.

A PF, que ainda não acabou a perícia do volume, não confirmou oficialmente a presença de tais papéis. A juíza responsável pelo caso, Anne Karina Stipp Amador Costa, da 1.ª Vara Criminal da Justiça Federal, em Curitiba, soube da notícia pelos jornais, mas disse não ter recebido até ontem nenhuma documentação definitiva sobre a investigação.

O assessor de Hauly se defendeu dizendo que o encontro com Pedroso no aeroporto, antes da prisão do ex-funcionário da Itaipu foi "casual". Ele disse que Laércio estava atrasado para o vôo e se ofereceu para levar os documentos. "Não sei o que tinha na mala, como também estaria na acareação, me ofereci para levar os documentos e tirar cópias para a Comissão. No passado, foram fornecidos ao Laércio apenas os documentos que qualquer cidadão comum pode requisitar ao Congresso", reforçou.

Para verificar a veracidade das informações divulgadas na mídia e pelo assessor parlamentar, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara requisitou à PF o acesso aos papéis apreendidos. Na operação chamada de "Castores" pela PF também foram presas outras cinco pessoas.

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