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A invasão a empresas de alta tecnologia - como a ocorrida na madrugada desta segunda-feira (7) na fábrica da Samsung, em Campinas (SP) - é um fenômeno que assusta o setor.

A afirmação é do coordenador do grupo de prevenção a roubos de cargas da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Fábio Barbosa.A unidade da Sansung em em Campinas foi invadida por ladrões, que fizeram funcionários reféns e roubaram R$ 80 milhões em equipamentos eletrônicos como celulares, notebooks e tablets.

Apesar dos investimentos já feitos em segurança, Barbosa diz que é preciso aprimorar o trabalho em conjunto entre empresas e polícia.

"Os bandidos se atualizam", diz, justificando a necessidade constante de melhoria da segurança nas empresas.O grupo coordenado por Barbosa foi criado há um ano e tem como principal linha de trabalho o estímulo à atuação conjunta. Para ele, a ação da polícia pode ser aprimorada, mas as empresas também devem contribuir com essa missão.

Do lado policial, ele cita a necessidade de aprimorar a elaboração de boletins de ocorrência. Com mais informações, por exemplo, eles podem ajudar a recuperar as cargas roubadas. Do lado das empresas, defende agilidade e detalhamento na hora de repassar informações para a polícia.Ainda não há um balanço sobre os prejuízos financeiros causados pelas invasões seguidas de roubo.

No entanto, o grupo da Abinee reconhece que o fenômeno é mundial. A avaliação da entidade é que trata-se de uma das saídas encontradas pelos ladrões para driblar os investimentos em segurança no transporte de cargas, como o uso de GPS e câmeras nas rodovias.

Segundo Barbosa, o grupo foi bem recebido pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Segundo ele, os dois lados trabalham para estimular a troca de informações e combater de forma efetiva o crime.

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