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Uma das últimas postagens da deputada foi comemorando o Marco do Ensino Técnico, ao lado do presidente Lula.
Uma das últimas postagens da deputada foi comemorando o Marco do Ensino Técnico, ao lado do presidente Lula.| Foto: Instagram/Tabata Amaral

Conhecida por sua dedicação às pautas de educação no Brasil, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) permaneceu silenciosa ao longo do dia em relação ao bloqueio de R$ 332 milhões que seriam destinados à educação básica (R$ 201 milhões), bolsas de pesquisa (R$ 50 milhões), modernização de instituições federais de ensino (R$ 51 milhões) e outros programas da pasta. A deputada só veio se manifestar sobre o assunto, na noite desta sexta-feira (4), onde informou que encaminhou um ofício ao MEC pedindo explicações.

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Assinado no último dia 28 de julho, o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva congelou os recursos e deixou professores e alunos sem garantia de que terão o repasse esperado. No entanto, até a tarde desta sexta-feira (4), as únicas menções a respeito do assunto no Instagram da parlamentar, por exemplo, foram de eleitores cobrando uma posição.

“Sobre o bloqueio do governo federal na verba da educação, a senhora vai falar alguma coisa?”, questionou um seguidor nos comentários. “É verdade essa história dos R$ 300 milhões da educação? Pode falar sobre isso?”, solicitou outro.

Entre as últimas postagens da deputada estão uma denúncia a respeito do aumento dos gastos com publicidade no estado de São Paulo e também um vídeo comemorando o Marco Legal do Ensino Técnico, ao lado do presidente.

“Tive a honra de conhecer o presidente Lula ano passado e uma coisa que me marcou muito foi que ele fez ensino técnico e carrega o diploma de realidade do quanto a educação muda a vida de quem nasce na periferia e distante dos grandes centros”, disse no vídeo, gravado em uma reunião com o presidente.

Procurada pela Gazeta do Povo, sua assessoria informou que a deputada estava com “a agenda bem corrida” e não conseguiria atender. A assessoria enviou uma nota da deputada, acompanhada de um ofício ao MEC, na noite desta sexta-feira.

Outras organizações independentes como a Todos Pela Educação, Instituto Ayrton Senna e Campanha Nacional pela Educação também foram procuradas pela reportagem, mas, até o fechamento dessa matéria, não se manifestaram a respeito do tema.

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