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Uma audiência na próxima segunda-feira (6) irá definir se o acusado de matar três pessoas de uma mesma família em um acidente de trânsito no ano passado, no bairro Rebouças, em Curitiba, irá ou não a júri popular. A audiência está marcada para as 13h30, no Tribunal do Juri, em Curitiba.

Eduardo Vitor Garzuze, de 25 anos, fugia de outro acidente que havia acabado de causar quando furou o sinal vermelho e bateu o carro contra o veículo onde estava a família, no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Alferes Poli. O caso foi na madrugada do dia 22 de agosto de 2013.

No automóvel atingido estavam quatro pessoas. A costureira Lorena Araújo Camargo, de 47 anos, e o neto, Igor Empinotti de Oliveira, de 9 anos, morreram na hora. Os dois estavam no banco de trás. Gabriele Empinotti, de 23 anos, filha de Lorena e tia do garoto, estava dirigindo o carro. Ela chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu e também morreu. O noivo de Gabriele, Jackson Adriano Ferreira, foi levado para o Hospital Evangélico com múltiplas fraturas. Ele foi o único sobrevivente.

Segundo informou a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) na época, Garzuze estava alcoolizado e trafegava pela Avenida Silva Jardim em um Ford Ka. Ao chegar no cruzamento com a Rua Alferes Poli, ele teria furado o sinal vermelho e acertado em cheio a lateral do Corsa Classic, ocupado pelas vítimas, que voltavam da formatura de Anelize Empinotti, de 28 anos, graduada em Direito. No acidente, Anelize perdeu a mãe, o filho, a irmã.

Garzuze chegou a ficar em estado grave. Se for para júri popular, ele responderá por três homicídios dolosos, quando há intenção e matar, e também lesão corporal grave.

O advogado da família e assistente de acusação do caso, Brunno Pereira, disse que, na segunda-feira, vai solicitar a prisão preventiva do acusado. Entre os motivos estaria o fato de que Garzuze não estaria colaborando com as etapas do processo. "Na última audiência [há três meses], quando ele deveria se manifestar, não compareceu. Ele juntou atestado médicos nos autos do processo, mas o juiz não recepcionou e ficou como se ele tivesse deixado de comparecer", disse o advogado.

Procurado pela reportagem, o advogado de defesa de Garzuze, Daniel Boscardin, não respondeu às ligações da Gazeta do Povo até as 16 horas.

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