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educação à espera

Aulas em rodízio para driblar a situação

Professores da Escola Estadual Desembargador Clotário Portugal colocam a mão na massa: ao menor sinal de chuva, sobem no telhado danificado para cobri-lo com lonas | Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
Professores da Escola Estadual Desembargador Clotário Portugal colocam a mão na massa: ao menor sinal de chuva, sobem no telhado danificado para cobri-lo com lonas (Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo)
Irani Pregnolato, professora de português na Clotário Portugal: a cada chuva, a escola alaga novamente; o jeito é tentar dar aula para todos os alunos no ginásio coberto |

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Irani Pregnolato, professora de português na Clotário Portugal: a cada chuva, a escola alaga novamente; o jeito é tentar dar aula para todos os alunos no ginásio coberto

Apesar de esforços para driblar a estrutura danificada, cada chuva representa novos estragos. A sala acima ainda está molhada por conta da chuva da última sexta-feira (7) |

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Apesar de esforços para driblar a estrutura danificada, cada chuva representa novos estragos. A sala acima ainda está molhada por conta da chuva da última sexta-feira (7)

Alunos da Clotário Portugal têm aulas em esquema de rodízio desde 3 de novembro, quando as aulas foram retomadas. Quando faz sol, tem aula. Quando chove, não |

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Alunos da Clotário Portugal têm aulas em esquema de rodízio desde 3 de novembro, quando as aulas foram retomadas. Quando faz sol, tem aula. Quando chove, não

Sandra Berton, diretora do Ceebja Domingos Cavalli, cansou de esperar pelos recursos estaduais para reformar a escola e buscou doações de telhas diretamente com empresas |

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Sandra Berton, diretora do Ceebja Domingos Cavalli, cansou de esperar pelos recursos estaduais para reformar a escola e buscou doações de telhas diretamente com empresas

A chuva molhou centenas de documentos do Domingos Cavalli. Como sempre que chove, tudo molha novamente, a regra agora é cobrir tudo com lonas ao fim do expediente |

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A chuva molhou centenas de documentos do Domingos Cavalli. Como sempre que chove, tudo molha novamente, a regra agora é cobrir tudo com lonas ao fim do expediente

Equipamentos e móveis protegidos por lona no Domingos Cavalli. Enquanto isso, nada pode ser utilizado |

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Equipamentos e móveis protegidos por lona no Domingos Cavalli. Enquanto isso, nada pode ser utilizado

O pátio do Domingos Cavalli virou depósito de móveis que não podem voltar para as salas comprometidas pela chuva |

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O pátio do Domingos Cavalli virou depósito de móveis que não podem voltar para as salas comprometidas pela chuva

Andréa Haas, diretora da Escola Campo Largo ERCE, que atende apenas crianças com deficiência, em meio às cadeiras de rodas dos alunos, móveis e entulhos |

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Andréa Haas, diretora da Escola Campo Largo ERCE, que atende apenas crianças com deficiência, em meio às cadeiras de rodas dos alunos, móveis e entulhos

Como ficou parte da estrutura do ERCE, completamente destelhada: pouco sobrou da instituição, que ainda não conseguiu reabrir |

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Como ficou parte da estrutura do ERCE, completamente destelhada: pouco sobrou da instituição, que ainda não conseguiu reabrir

A situação vivida no Colégio Estadual Clotário Portugal e no Domingos Cavalli é semelhante à dos colégios Macedo Soares, São Pedro São Paulo e Darlei Adad, também em Campo Largo. Para driblar os danos no telhado, forro e instalações elétricas, cada escola fez adaptações nos horários de aula e na distribuição das turmas. Na Macedo Soares, que atende 925 alunos, foram adaptadas cinco salas que, desde 21 de outubro atendem cinco turmas por turno, de maneira alternada. A reforma está orçada em R$ 111 mil. Na escola São Pedro São Paulo, que atende 315 estudantes, o conserto custará R$ 250 mil. Por enquanto, o jeito é adotar também o esquema de rodízio.

Na Darlei Adad, os 245 alunos voltaram às aulas graças à solidariedade da Igreja da Rondinha, que cedeu o salão paroquial para as atividades. O prédio da escola é administrado pela prefeitura de Campo Largo e pelo governo do estado. A obra, no valor de R$ 100 mil, foi custeada pelo município. Segundo o secretário de Educação da cidade, Avanir Mastei, os alunos devem retornar ao colégio na próxima semana. O prejuízo poderia ter sido maior não fosse um seguro feito pela Congregação Sagrada Família, dona do prédio da escola, que pagou R$ 155 mil de indenização pelos danos. Assim, os 1.983 alunos ficaram só um dia sem aula e uma semana em rodízio. Como o estrago foi mais custoso do que o valor da apólice, a escola solicitou ao estado o pagamento de 602 vidros quebrados.

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