
A situação vivida no Colégio Estadual Clotário Portugal e no Domingos Cavalli é semelhante à dos colégios Macedo Soares, São Pedro São Paulo e Darlei Adad, também em Campo Largo. Para driblar os danos no telhado, forro e instalações elétricas, cada escola fez adaptações nos horários de aula e na distribuição das turmas. Na Macedo Soares, que atende 925 alunos, foram adaptadas cinco salas que, desde 21 de outubro atendem cinco turmas por turno, de maneira alternada. A reforma está orçada em R$ 111 mil. Na escola São Pedro São Paulo, que atende 315 estudantes, o conserto custará R$ 250 mil. Por enquanto, o jeito é adotar também o esquema de rodízio.
Na Darlei Adad, os 245 alunos voltaram às aulas graças à solidariedade da Igreja da Rondinha, que cedeu o salão paroquial para as atividades. O prédio da escola é administrado pela prefeitura de Campo Largo e pelo governo do estado. A obra, no valor de R$ 100 mil, foi custeada pelo município. Segundo o secretário de Educação da cidade, Avanir Mastei, os alunos devem retornar ao colégio na próxima semana. O prejuízo poderia ter sido maior não fosse um seguro feito pela Congregação Sagrada Família, dona do prédio da escola, que pagou R$ 155 mil de indenização pelos danos. Assim, os 1.983 alunos ficaram só um dia sem aula e uma semana em rodízio. Como o estrago foi mais custoso do que o valor da apólice, a escola solicitou ao estado o pagamento de 602 vidros quebrados.
Estragos












