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Subiu para 16 o número de casos da febre chikungunya transmitidos dentro do Brasil este ano. A febre chikungunya, conhecida como a "prima da dengue", também é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Os dois primeiros casos de transmissão autóctone - dentro do país - do vírus foram confirmados, há uma semana, pelo Ministério da Saúde. Ambos foram registrados no Amapá. De lá para cá, outros 14 casos foram registrados em Feira de Santana (BA), segundo nota divulgada pelo ministério, nesta terça-feira (23).

Outros casos da doença ainda estão em investigação. Há ainda registro de 37 casos "importados" em 2014 - em que as pessoas foram infectadas em outro país."Equipes do Ministério da Saúde já se encontram nos dois Estados e estão trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia.

Além de intensificar ações de prevenção e vigilância da doença, as equipes dão orientação para a busca ativa de casos suspeitos e a implementação de ações para reduzir, com maior rapidez, a população dos mosquitos transmissores. Também faz parte deste trabalho a orientação de profissionais de saúde quanto ao manejo clínico da doença e a eliminação de criadouros nas residências", diz nota da pasta.

A febre chikungunya é transmitida pelos mesmos mosquitos que funcionam como vetores da dengue. Seus sintomas também se assemelham à dengue, mas a chikungunya tende a provocar menos casos graves que a "prima".

Na semana passada, o ministério afirmou que o período de maior transmissão dessa doença também coincide com o pico da dengue: de janeiro a maio. E que os cuidados para evitar a multiplicação da doença são os mesmos - o combate ao vetor.O receio do governo é que profissionais de saúde confundam casos de dengue com os de chikungunya e, assim, deem menos atenção à dengue, que pode provocar casos mais graves.

Antes de 2014, o Brasil só havia registrado três casos "importados" de chikungunya; todos em 2010.

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