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O piloto responsável pela manobra que assustou a Esplanada dos Ministérios, no dia primeiro de julho, quebrando grande parte dos vidros do Supremo Tribunal Federal, alguns do Palácio do Planalto e outros das redondezas da Praça dos Três Poderes, cumpriu suspensão de 25 dias e já voltou a voar desde o dia 26 de julho. As investigações realizadas pela Força Aérea Brasileira são de que, de fato, o estrago na Praça dos Três Poderes foi provocado pelo excesso de velocidade que o Mirage passou pelo local, já que o piloto excedeu a velocidade adequada para a demonstração, chegando a 1.100 quilômetros por hora.

No dia 2 de julho, um dia depois do incidente, houve uma reunião do conselho operacional do GDA - Grupo de Defesa Aérea, da FAB, sediado em Anápolis, que decidiu pelo afastamento do piloto até o dia 26. Durante este período, o piloto regressou para simuladores e foi feito um acompanhamento técnico para verificar se ele evoluiu em sua conduta, sendo, então liberado na semana passada.

Para que não houvesse problemas, o piloto da FAB não deveria ter se aproximado da velocidade do som, que é de 1.100 km/h. "Não houve quebra da barreira do som, mas o deslocamento de massa de ar foi suficiente para romper a vidraça", explicou a nota da FAB quando falou do incidente, ressaltando que "todos os sobrevoos ocorreram em altitudes dentro das margens de segurança e não houve risco de acidente com as aeronaves".

Dois caças Mirage faziam demonstrações com voos rasantes durante a troca da Bandeira Nacional no dia primeiro de julho e provocaram uma onda de choque que atingiu os prédios públicos. O STF foi o mais atingido pela passagem da aeronave.

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