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Grupos de sem-terra realizaram ontem dois protestos em bancos no interior do estado. Cerca de 100 pessoas, entre crianças e adultos, acamparam em frente à agência da Caixa Econômica Federal, em Umuarama, no Noroeste. Em Manoel Ribas, na Região Central, 300 trabalhadores ficaram no estacionamento do Banco do Brasil.

As manifestações foram distintas e só na primeira o atendimento teve de ser suspenso. Um dos líderes do protesto em Umuarama, Elias de Oliveira, disse que seu grupo pede para que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) providencie uma área e assente as 300 famílias que estão em barracos da região.

Os manifestantes são ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep) e prometem manter o protesto por tempo indeterminado na Caixa e ameaçam fechar hoje também a agência do Banco do Brasil. O Incra informou, por meio da assessoria de imprensa, que os sem-terra romperam a negociação e não há proposta a ser feita.

Em Manoel Ribas, o protesto está ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Os manifestantes querem chamar a atenção do governo federal para os prejuízos que sofreram com a prolongada estiagem que atingiu a região.

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