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Não teve para ninguém: vitória de Laerte e sua bicicleta | Antônio More/ Gazeta do Povo
Não teve para ninguém: vitória de Laerte e sua bicicleta| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Experiência

Repórter pega carona em carro elétrico

No Desafio Intermodal, peguei carona com o engenheiro Carlos Ademar Purim, em um carro elétrico do Instituto Lactec. Saímos do Centro Politécnico às 18h10 e seguimos pela Avenida das Torres. O veículo elétrico, diferente de um tradicional, quase não faz barulho, mas fica preso no trânsito como o convencional Nosso primeiro "obstáculo" foi o congestionamento da Rua Engenheiros Rebouças.

Antes de chegar no Escritório Verde da UTFPR, enfrentamos um novo congestionamento na Avenida Silva Jardim, dessa vez com "buzinaço".

Colocamos o carro em um estacionamento privado. Para não perder mais tempo, um aplicativo de celular indicou o melhor caminho até a Praça Santos Andrade. Na Rua Mariano Torres, tudo parado. Terminamos o trajeto em 42 minutos, junto com participantes que fizeram o percurso a pé. Ou seja: caminhar no horário do rush, além de ser mais saudável é mais eficiente.

Na hora do rush, qual o modal mais rápido? Foi isso que 50 participantes procuraram descobrir ontem, na 8.ª edição do Desafio Intermodal, em Curitiba. Os desafiantes – de bicicleta convencional ou elétrica, carro convencional ou elétrico, motocicleta, ônibus e a pé – saíram do Centro Politécnico da UFPR, no Jardim das Américas, às 18 horas. O destino foi a Praça Santos Andrade, no Centro. Só havia uma exigência: passar no Escritório Verde da UTFPR, na Avenida Silva Jardim.

INFOGRÁFICO: Confira o percurso

O primeiro a chegar ao destino, com o tempo de 21 minutos, foi o engenheiro Laerte Clademir da Rosa Junior, que estava com uma bicicleta elétrica. "O único problema que encontrei no caminho foi a falta de ciclovias", diz. No entanto, a bicicleta convencional foi a mais eficiente. A primeira a chegar com o modal foi a estudante de deisgn Appolonia Carrara,22. "Foi prazeroso e massa participar do evento".

Meio ambiente

Os organizadores também instalaram nos modais dispositivos de medição de poluentes e coletaram dados sobre infraestrutura dos locais, custos para o usuário e deslocamento do veículo. "Pretendemos, com essas informações, ajudar a cidade no planejamento da mobilidade urbana", relata José Carlos Assunção Belotto, coordenador do programa Ciclovida da UFPR.

O prefeito Gustavo Fruet participou do Desafio com uma bicicleta convencional. "Esse tipo de evento permite que a gente avalie todos os tipos de modais. Nosso objetivo é buscar cada vez mais o compartilhamento", disse.

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