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O biólogo Tom Grando, consultor da Expedição ao Rio Iguaçu, tem uma relação estreita com os rios. "Eu nasci e cresci entre a madeireira do meu pai e o rio", conta ele, referindo-se ao Rio do Peixe, na Bacia do Uruguai, em Joaçaba (SC). O hoje ambientalista vem de uma família que explorava a natureza. O pai, madeireiro, derrubou 7 milhões de metros quadrados de araucária, lembra Grando. Mas a atividade madeireira ficou para trás na década de 70.

Mais tarde, outro episódio envolvendo um rio marcaria a sua vida. Em 1993, ele e o amigo Roberto Ribas Lange, também biólogo, realizavam estudos de impacto ambiental para a construção da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias, em Capitão Leônidas Marques. Um dia, só estavam os dois na margem do Iguaçu e Lange decidiu entrar no rio. Foi a última vez que Grando viu o amigo vivo.

Durante a Expedição ao Rio Iguaçu, na Usina de Salto Caxias, o biólogo ficou alguns minutos observando o local onde Lange morreu. Em reconhecimento a todo o seu trabalho em favor do meio ambiente, o governo do Paraná criou, em 21 de novembro de 1994, o Parque Estadual Saint Hilaire Lange, em Antonina e Morretes. O nome é uma homenagem a Roberto Ribas Lange e ao naturalista e botânico francês Saint Hilaire.

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