Bolsonaro sobre aborto em gestação de 7 meses: inocentes que sofreram assédio de grupos pró-aborto
| Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre o caso do possível aborto de um bebê em uma gestação de 7 meses que deve ser realizado em uma menina, de 11 anos, que foi estuprada em Santa Catarina. Por meio das redes sociais na noite desta quinta-feira (23), Bolsonaro afirmou que se trata uma tragédia e que as duas crianças - a que pode ser morta no procedimento e a que sofreu violência sexual - são almas inocentes e que deveriam ser protegidas do “assédio maligno de grupos pró-aborto”.

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Nas postagens, Bolsonaro também salientou que existiam outros caminhos para solucionar essa questão - antecipar o parto e entregar o bebê para adoção. A gestação estava quase na 30ª semana, ou seja, 7 meses. O presidente também postou a foto de um bebê prematuro - sem relação com o caso em discussão - que nasceu na 25ª semana de gravidez. O objetivo foi ressaltar que a antecipação do parto poderia ter sido uma alternativa viável.

“A única certeza sobre a tragédia da menina grávida de 7 meses é que tanto ela quanto o bebê foram vítimas, almas inocentes, vidas que não deveriam pagar pelo que não são culpadas, mas ser protegidas do meio que vivem, da dor do trauma e do assédio maligno de grupos pró-aborto [...] Sabemos tratar-se de um caso sensível, mas tirar uma vida inocente, além de atentar contra o direito fundamental de todo ser humano, não cura feridas nem faz justiça contra ninguém, pelo contrário, o aborto só agrava ainda mais esta tragédia! Sempre existirão outros caminhos!”, afirmou Bolsonaro em suas postagens.