A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, nesta terça-feira (25).
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, nesta terça-feira (25).| Foto: Divulgação/MJSP

Entre os dias 14 e 18 de junho de 2021, familiares de pessoas desaparecidas poderão fornecer seus dados e amostras genéticas para facilitar e agilizar as buscas por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). A campanha, lançada nesta terça-feira (25), faz parte das ações da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. A intenção é dar mais agilidade ao processo de busca por desaparecidos. A ação é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública. A ação tem o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

A coleta será feita em diversos postos espalhados pelo país. De forma totalmente voluntária, a coleta deve ser feita, preferencialmente, por familiares de 1° grau da pessoa desaparecida, como pai e mãe e filhos e filhas.

O DNA da pessoa procurada também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, como escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, dente de leite, amostra de cordão umbilical etc. Todos esses materiais também poderão ser entregues nos pontos de coleta. Ao fazer a coleta, a pessoa deverá assinar um termo de compromisso.

“Sozinhos não vamos conseguir alcançar nosso objetivo, que é o de amenizar o sofrimento de quem tem um ente desaparecido. Por isso, é fundamental que os estados estejam engajados”, afirmou o ministro Anderson Torres.