Segundo a Época, Mayra Pinheiro teria sido responsável pela política de fomento ao tratamento precoce contra o coronavírus.
Segundo a Época, Mayra Pinheiro teria sido responsável pela política de fomento ao tratamento precoce contra o coronavírus.| Foto: Anderson Riedel/PR

As redes sociais Facebook e Instagram censuraram uma carta aberta do movimento Docentes pela Liberdade (DPL) em apoio à atuação da médica Mayra Pinheiro, secretária da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do governo federal. Ela defende o tratamento precoce contra a Covid-19. Matéria do último 29 de janeiro publicada na Época afirma que Mayra, além de ficar conhecida como "capitã cloroquina" na pasta, não tem "atuação acadêmico-científica de relevo nem experiência em gestão na Saúde" e que foi "escalada como porta-voz do que foi considerado absurdo por sociedades científicas: justificou, em entrevista, as novas orientações que ampliavam o uso da cloroquina, até para pacientes com sintomas leves".

Em defesa da médica, na carta, os signatários defendem o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento precoce contra o novo coronavírus, afirmando que há pelo menos 50 artigos científicos que "comprovam sua eficácia" e "desmentem essa fatia da imprensa comprada", "mal intencionada" e "irresponsável, que dissemina desinformação e presta um abissal desserviço à população brasileira". As plataformas informaram que o conteúdo do DPL foi removido por conter "informações falsas e prejudiciais".

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