Ao falar sobre Cuba, professor defendeu que mortes provocadas por um estado revolucionário, para defender o sistema,  seriam legítimas. Na foto, cartaz em Havana: “Socialismo ou morte”.
Ao falar sobre Cuba, professor defendeu que mortes provocadas por um estado revolucionário, para defender o sistema, seriam legítimas. Na foto, cartaz em Havana: “Socialismo ou morte”.| Foto: EFE / Ernesto Mastrascusa

O geógrafo e professor de economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Elias Jabbour, afirmou ser a favor da pena de morte em um governo socialista. A declaração foi dada em uma entrevista no canal Inteligência Ltda., ao comentar mortes provocadas pela ditadura cubana.

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Durante a conversa, o apresentador do programa, Rogério Vilela, comentou que é triste a situação dos cubanos. O geógrafo rebateu dizendo que em Cuba as pessoas não passariam fome. “Vivem no limite da pobreza, mas não têm fome”, disse.

Cuba tem vários problemas, mas os efeitos cubanos daqui 300 anos serão lembrados para a história”, complementou. O apresentador, então, questionou se tudo será recordado, não só a parte positiva, mas a negativa, como os assassinatos de quem se opôs ao regime. Jabbour contestou que essas mortes seriam legítimas. “Quem colocou bomba em avião tem que morrer mesmo (…) Você vai fazer o quê? Você é um estado revolucionário, é um estado que está sob cerco, se você começa com esse grau de subversão ao sistema, aquilo vai para o buraco. Não é matar a galera, é aplicar a lei. É pena de morte”, destacou.

Indagado do porquê no socialismo a morte de quem não concorda com o regime seria legítima, ele respondeu que “no capitalismo quem morre é pobre”. O apresentador recordou ao professor que as pessoas que morreram em Cuba também eram pobres. “Mas eram pobres a serviço da potência estrangeira”, respondeu Jabbour, indicando que, dessa forma, a pena de morte seria justificável.