
Todos os brigadistas de incêndio da empresa Electrolux que tentaram conter as chamas no depósito da empresa, que pegou fogo na última terça-feira (17) já foram liberados do hospital. Oito foram internados inicialmente, e cinco apresentaram quadros mais graves de intoxicação por inalação da fumaça tóxica. Na tarde desta quinta-feira (19), no entanto, os últimos dois foram liberados e não apresentaram complicações de saúde.
A situação também é positiva para os moradores da região. Dos cerca de 30 mil que foram afetados pela fumaça, aproximadamente 200 procuraram atendimento nas Unidades de Saúde (US) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e nenhum caso era grave. "Estamos tranquilos porque quem foi atendido não precisou ser internado", comenta o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Moacir Pires Ramos.
Segundo ele, a vigilância da SMS continuará pela próxima semana de modo preventivo, já que sintomas podem aparecer tardiamente. "Quem se sentir mal precisa se dirigir a uma unidade de saúde para receber atendimento", orienta. Entre os sintomas estão dor de garganta, tosse e falta de ar.
Limpeza do terreno
O rescaldo feito pelo Corpo de Bombeiros no local do incêndio já foi concluído. A perícia também foi terminada, porém, as causas do incêndio devem ser reveladas na semana que vem. Como o barracão incendiado é de propriedade da Electrolux, a empresa é quem deve fazer a remoção dos escombros no local. A companhia foi procurada pela reportagem para comentar o assunto, mas não se manifestou até as 19h30.
O incêndioO fogo começou por volta das 4 horas da madrugada de terça-feira e, segundo relato dos Bombeiros, teve início no meio do barracão que era usado para o depósito de refrigeradores. Oitenta funcionários trabalhavam no local quando o fogo começou, mas todos conseguiram sair sem ferimentos. Os cerca de 500 funcionários que trabalhavam no local foram transferidos para outros depósitos da companhia.



