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Confissão seria estratégia da defesa para atenuar a pena | Flavio Tavares/ Jornal Hoje Em Dia
Confissão seria estratégia da defesa para atenuar a pena| Foto: Flavio Tavares/ Jornal Hoje Em Dia

O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza volta a sentar no banco do Tribunal do Júri de Contagem (MG), na próxima segunda-feira, no julgamento da morte da ex-namorada Eliza Silva Samudio. Há uma expectativa de que ele confesse, pela primeira vez, que sabia da morte de Eliza. Deverá alegar, porém, que seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, planejou todo o crime sozinho. Essa é a estratégia que seu principal advogado, Lúcio Adolfo da Silva, indica que deverá adotar no julgamento.

Garante que vai manter a versão de que Bruno não é o mandante. O trabalho para defender Bruno se complicou desde novembro, quando Macarrão confessou o assassinato de Eliza e apontou seu ex-patrão como o mentor do crime – Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão. Para o Ministério Público, a confissão de Macarrão, embora parcial (não quis entregar o assassino), só reforçou a tese sustentada desde o começo de que Bruno é o mentor do crime. Assim, a promotoria vê a condenação do ex-goleiro como certa.

Para advogados envolvidos no caso, essa delação é o principal indício contra Bruno.

O defensor do goleiro falou dessa tese quando explicou como argumentaria que Bruno não tem responsabilidade na morte, mesmo, eventualmente, sabendo do crime. "Eu, você e mais um amigo entramos no seu carro e você dirige até o banco. Chega lá, eu desço, roubo o banco e mato alguém. Que crime você cometeu? Dirigir carro não é crime. Mas como você contribuiu para o crime, você responde pelo crime."

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