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As buscas pelo monomotor, modelo PA-46, que desapareceu logo após deixar o Aeroporto de Jacarepaguá em direção a São Paulo, na noite da terça-feira, entraram no segundo dia. Durante a madrugada desta quinta-feira, o navio-patrulha Gurupi, da Marinha, procurou no litoral do Rio pelo avião que sumiu com dois tripulantes, segundo o site G1. De acordo com informações da assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira (FAB), as buscas pela aeronave de pequeno porte, modelo PA-46, serão reiniciadas no início da manhã da quinta-feira. O navio deve continuar o trabalho pelos próximos dois dias, até completar 72 horas. O prazo é considerado mínimo, faz parte de um procedimento padrão da Marinha, e pode ser estendido. As buscas estão sendo feitas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, à região da cidade de Paraty, no Sul Fluminense.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-3), com base no Rio, informou que o monomotor caiu no mar. O serviço - subordinado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com sede em Brasília - ainda aguarda a localização dos destroços para intensificar as apurações sobre as causas do acidente.

Nesta quarta-feira , o major-aviador Silvestre, integrante do Seripa-3, informou que as buscas foram feitas cerca de uma milha náutica, tomando como ponto de referência o Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio. Apesar de Silvestre já ter admitido que o avião possa ter caído no mar do Rio, as buscas se intensificaram desde a Restinga de Marambaia, na Barra da Tijuca, até Paraty, no Sul do Estado do Rio. Segundo informações da FAB, o avião perdeu o contato com a torre de controle de voo assim que decolou do Aeroporto de Jacarepaguá. E ainda é apurado se o monomotor fez um pouso de emergência em algum lugar. O major disse que as buscas estão sendo coordenadas pelo Salvaero do Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea).

No avião estavam duas pessoas. De acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o piloto comercial está identificado como Fernando Rubinho Lopes, de 36 anos. No plano de voo ele lista como passageiro Francisco Fernandes. Segundo a Anac, a aeronave estava com todas as revisões em dia, assim como a documentação do piloto.

O monomotor, que tinha capacidade para seis pessoas mais a tripulação, decolou por volta das 19h30m da terça-feira com duas pessoas a bordo, mas não chegou ao Aeroporto Campo de Marte, para onde seguia. Segundo a Capitania dos Portos, o avião teria desaparecido quando passava pela Restinga da Marambaia.

De acordo com a Marinha, desde as 7h desta quarta-feira eram realizadas buscas no litoral fluminense, no trecho entre a Barra da Tijuca e Paraty. Participaram da operação o navio patrulha Gurupi com o apoio de equipes da agência em Paraty e das delegacias em Angra dos Reis e Itacuruçá. Um helicóptero da FAB também deu apoio às buscas.

No último dia 24 de julho, outro avião de pequeno porte caiu no mar, na altura da praia do Recreio dos Bandeirantes. Segundo a assessoria de comunicação da Infraero, o acidente ocorreu minutos após a aeronave decolar do Aeroporto de Jacarepaguá. Três pessoas estavam no avião e foram resgatadas sem ferimentos. O episódio aconteceu por voltas das 14h30m, na altura do Posto 8, no Recreio dos Bandeirantes. A aeronave pertencia à empresa Lasa Engenharia e Prospecção. Os três tripulantes, identificados com José Marcelo, André e Carlos Alberto, foram resgatados por uma equipe do 2º Grupamento Marítimo dos Bombeiros (Barra da Tijuca), que voltava de helicóptero de uma operação em Guaratiba. Segundo os bombeiros, após serem salvos os tripulantes do avião foram levados até a Praia da Reserva, de onde seguiram para o hangar da empresa Lasa.

Duas semanas antes, dia 12 de julho, um bimotor com três pessoas a bordo caiu, por volta das 17h30m, próximo à Ilha de Cataguases, em Angra dos Reis, a 500 metros do continente. Três pessoas morreram na queda: o piloto Antônio Fernandes Neto, o copiloto Hernani Gomes e o empresário mineiro Clemente de Farias, de 62 anos, dono do avião. A operação de resgate durou cerca de cinco horas. Clemente Faria chegou a ser cremado, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Um dos mais bem-sucedidos de Minas, ele tinha participação acionária em cerca de 20 companhias, entre elas, a Minas Máquinas, revendedora de caminhões, máquinas e automóveis Mercedes-Benz.

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