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De um lado os comerciantes, que reclamam dos prejuízos nos negócios (exceção feita aos donos de estacionamentos). Do outro os motoristas, que sentem os efeitos benéficos da medida no trânsito. Confira o que diz cada parte:

"O movimento já caiu 40% em relação a fevereiro e 50% na comparação com março do ano passado. Estamos fechando negócios praticamente só por telefone e pela internet, porque o meu cliente não vai levar um rolo de telas ou arame farpado nas costas até um estacionamento. Tanto que na semana passada aconteceu uma coisa bizarra: um cliente de muitos anos não conseguiu parar aqui, deu a volta na quadra e foi até o Balaroti, que também vende alguns tipos de telas. Aí veio, comprou algumas coisas e pediu para o meu funcionário levar para ele lá no estacionamento do Balaroti. Se essa situação não for resolvida até o fim do mês, vou ter que mudar para outro município ou fechar a empresa."

Jefferson Slomp Rodrigues, 49 anos, proprietário da Tecnotelas

"Diminuiu muito o movimento, cerca de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. As pessoas estavam acostumadas a parar aqui. E proibir o estacionamento não adiantou muita coisa, porque na hora do almoço e no fim da tarde o trânsito continua engarrafado por causa do [colégio] Bom Jesus. Por que eles podem continuar usando uma faixa inteira e nós não? Os ônibus também continuam obstruindo os cruzamentos. E o problema é só nos horários de pico, durante o dia não existe congestionamento. O ideal seria liberar o estacionamento das 9 às 17 horas. A prefeitura diz que não teria como remover os carros que já estivessem estacionados, mas é só multar, como eles já faziam com o EstaR. E a prefeitura ainda teria uma renda extra."

Maria Inês Von der Osten, sócia da Osten Ferrangens.

"O nosso movimento mais que dobrou: antes recebíamos de 5 a 10 carros por dia; hoje são de 15 a 20, por causa das lojas conveniadas. E para nós os motoristas não reclamam de ter de deixar o carro em estacionamento."

Nivaldo de Jesus, 32 anos, funcionário do estacionamento E & V Sidoski.

"O trânsito melhorou sensivelmente. Claro que os comerciantes vão reclamar, porque aqui está parado mesmo."

Guido Schaffer, mecânico.

"Está muito melhor andar por aqui, principalmente nos horários de pico."

Fabiana Varela, telefonista.

"Está bem melhor, ainda não passei por aqui nos horários mais complicados, mas aparentemente está mais tranqüilo."

Iverson Rodes, condutor que aguardava no semáforo do cruzamento entre a Visconde de Guarapuava e Marechal Floriano.

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