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Veja onde encontrar os Caps em Curitiba| Foto:

Interrupção

Caps Ômega fechará as portas no próximo dia 22

O Caps II Ômega, no Rebouças, fechará as portas definitivamente no próximo dia 22. A decisão ocorre após um fechamento abrupto em janeiro e reabertura em caráter provisório de 90 dias.

Segundo Guilherme Góis, proprietário da clínica Ômega e Afetiva, a decisão foi comunicada pela prefeitura há duas semanas. "Recebemos um ofício comunicando que o contrato não seria renovado Tínhamos interesse na continuidade do serviço, mas a alegação é que não haverá mais Caps administrados pela iniciativa privada", afirmou Góis.

De acordo com o empresário, o contrato da clínica com o governo federal previa repasses por produtividade que geravam, em média, R$ 39 mil mensais. Esse modelo de repasse teria sido alterado no início deste ano.

Já Marcelo Kimati, da Secretaria Municipal de Saúde, afirma que não havia mais como manter a parceria por causa de uma portaria do Ministério da Saúde. Ele garante que não haverá prejuízos à população. "O fechamento desse serviço vai impactar muito pouco. Estamos prestes a inaugurar um Caps 24 horas no Boqueirão, cuja capacidade será para 420 pacientes e irá incorporar a demanda do Ômega", prevê.

Consultórios de rua

O serviço de atendimento a usuários de drogas nas ruas, batizado como Consultórios de Rua, será ampliado para quatro bairros de Curitiba e passará a funcionar 40 horas por semana, nos dias úteis. Atualmente, o atendimento ocorre apenas às quartas-feiras, na Praça General Osório, no Centro da capital. Os postos móveis com as equipes dos novos consultórios de rua ficarão lotadas nas unidades de saúde Oswaldo Cruz, na Cidade Industrial, Vila Guaíra, no Distrito Sanitário do Portão, e Eucaliptos, no Alto Boqueirão. Já a equipe do Centro ficará no prédio da Fundação de Ação Social (Fas).

  • Centro de Atenção Psicossocial Álcool de Drogas (Caps-AD) do Portão terá equipes noturnas para atender pacientes

A prefeitura de Curitiba começou a colocar em prática um plano de expansão dos serviços de saúde voltados a usuários de drogas e álcool. No último sábado, dois Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) passaram a atender 24 horas por dia – um no Portão e outro no Cajuru. A meta é que cada uma das nove regionais curitibanas tenha uma dessas unidades funcionando de forma ininterrupta.

Segundo Marcelo Ki­­ma­­ti, diretor do Centro de Assistência à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, a ampliação do horário é fundamental para o tratamento dos dependentes. "Funcionar 24 horas faz toda a diferença. Além de atendermos o paciente em caso de recaídas noturnas ou aos fins de semana, diminuímos a utilização de hospitais psiquiátricos", afirma.

De acordo com a secretaria, a quantidade de profissionais foi ampliada nos dois novos Caps-AD 24 horas. Isso porque as unidades foram reclassificadas do nível II para o III, o que fez aumentar a necessidade de profissionais com nível superior de cinco para oito. Também haverá novas equipes noturnas para atender as nove vagas criadas no Portão e as 12 do Cajuru.

Apesar da ampliação do atendimento, Kimati disse que não foram necessárias grandes reformas nos prédios. "Os serviços já comportavam leitos de atenção integral. Entretanto, entendemos que devemos construir unidades próprias. Para tanto, estamos formatando projetos para enviá-los ao Ministério da Saúde", afirmou.

Expansão

Independentemente dos prédios próprios, porém, a meta é levar o atendimento integral a toda a capital. Hoje, existem seis Caps-AD na cidade – o Centro Vida, no bairro Vila Isabel, também tem atendimento ininterrupto, mas voltado para crianças e adolescentes. As regionais do Pinheirinho, Santa Felicidade, Boqueirão e Cidade Industrial ainda não contam com o serviço.

A prefeitura também promete novos Caps voltados a pacientes com transtornos mentais e a ampliação do atendimento naqueles já existentes. Hoje, apenas os distritos sanitários Boa Vista, Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade contam com essas unidades – todas elas funcionando em horário comercial. "Essa estrutura de rede não existe no país inteiro. Queremos garantir a integralidade do atendimento", afirma Kimati.

Unidade do Cajuru ainda passa por reformas

Apesar de já realizar o atendimento 24 horas, o Caps-AD do Cajuru ainda passa por pequenas reformas para ampliação da estrutura e está funcionando com salas compartilhadas. "Hoje, pelo menos duas salas estão divididas. São espaços nos quais trabalhava apenas um profissional e agora trabalham dois. O serviço está sofrendo uma transformação física para receber mais leitos", afirma o presidente da Abrasa, Jean Luiz Iung, associação que fornece os agentes de saúde empregados na unidade de atenção psicossocial.

Segundo Marcelo Ki­ma­ti, diretor do Centro de As­sistência à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, o compartilhamento de salas não afeta o atendimento. "O fato de termos uma sala utilizada por psicólogo e psiquiatra é totalmente normal e não tem impacto na assistência", afirma.

Conforme a Secretaria de Saúde, a Abrasa é responsável apenas por fornecer funcionários e não pela gestão da unidade.

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