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Kombis levam passageiros do Centro de Curitiba para os bairros e também fazem viagens no sentido contrário | Antonio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Kombis levam passageiros do Centro de Curitiba para os bairros e também fazem viagens no sentido contrário| Foto: Antonio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Confira os locais onde estão transitando os veículos oficiais

- Santa Cândida – Rui Barbosa – 5 veículos- Boa Vista – Rui Barbosa – 3 veículos- Cabral – Rui Barbosa – 5- Barreirinha – Rui Barbosa – 5- Santa Felicidade – Rui Barbosa – 11- Campo Comprido – Rui Barbosa - 5- Campina do Siqueira - Rui Barbosa – 1- Capão da Imbuia - Rui Barbosa – 3- CIC - Rui Barbosa – 3- Pinheirinho - Rui Barbosa – 7- Capão Raso - Rui Barbosa – 7- Portão - Rui Barbosa – 7- Sítio Cercado - Rui Barbosa 2- Boqueirão - Rui Barbosa 3- Hauer - Rui Barbosa – 4- Centenário - Rui Barbosa – 4- Vila Oficinas - Rui Barbosa – 2- Capão da Imbuia - Rui Barbosa – 3- Bairro Alto - Rui Barbosa – 1

Balanço divulgado às 11h45 pela Prefeitura de Curitiba. Próximo deve ser divulgado as 15 horas.

Conciliação no TRT

Uma tentativa de conciliação ocorre na tarde desta sexta-feira (28). A desembargadora Ana Zaina, do TRT, acatou na noite desta quinta-feira (27) pedido da Prefeitura de Curitiba para que fosse antecipada a nova audiência marcada anteriormente para a próxima quinta (6), após o carnaval. O novo encontro será às 14h, no Tribunal Regional do Trabalho.

      Parte dos motoristas que atuam no "caronaço" da Prefeitura de Curitiba fazem paradas intermediárias entre o Centro e os terminais de ônibus. Os condutores das vans tinham orientação de seguir sem paradas, utilizando as canaletas dos biarticulados. No entanto, alguns veículos fazem paradas intermediárias para embarque e desembarque de passageiros, conforme apurou a reportagem da Gazeta do Povo.

      Veja fotos do 3º dia de greve de ônibus em Curitiba

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      No 3º dia de greve, 50% dos ônibus circulam em Curitiba nesta manhãFalta de informação sobre a operação marca início do "caronaço" da prefeitura

      Balanço divulgado às 11h45 pela assessoria de imprensa da prefeitura aponta que 81 veículos oficiais da capital foram cadastrados e já estavam em circulação até esse horário. A linha Santa-Felicidade-Centro foi a que teve mais carros cadastrados, 11 no total. Em seguida aparecem as linhas Pinheirinho-Rui Barbosa, Capão Raso-Rui Barbosa e Pinheirinho Rui Barbosa, com 7 veículos cada.

      Na Praça Rui Barbosa, as vans e topics estão se concentrado junto à estação-tubo da linha Pinheirinho/Rui Barbosa. No local, os veículos estão reunindo passageiros para fazer o trajeto de linhas como a Portão/Centro, Capão Raso/Rui Barbosa, Pinheirinho/Centro e Portão/Rui Barbosa.

      Todo mundo pode pegar o transporte, mas a prioridade para os veículos públicos é o transporte de idosos, gestantes e deficientes. A Prefeitura de Curitiba ressalta que não é cobrada passagem para usar os carros oficiais. Alguns passageiros, no entanto, embarcam dentro dos terminais, depois de já terem pagado a passagem.

      Prefeitura e Urbs garantiram que esse dinheiro da passagem, paga pelos usuários que entraram no terminal e não pegaram o ônibus, não será transferido para as empresas. A fórmula de como isso será feito ainda não está clara, mas a Urbs defendeu que todo o dinheiro dos bilhetes do transporte público vai ao Fundo de Urbanização de Curitiba, que é público. Apenas depois de reunidos os recursos e feitas as contas de quilometragem é que são feitas as transferências às companhias privadas de ônibus. Isso tornaria possível, segundo a Urbs, descontar diferenças nos valores a que empresas de fato têm direito.

      Motoristas confusos

      Condutores dos veículos do "caronaço" entrevistados pela reportagem afirmam que muitos foram chamados para fazer o transporte na base do "boca a boca", sem um anúncio oficial da prefeitura ou com regras específicas a serem seguidas. Tanto que alguns dizem que receberam permissão da Urbs para fazer paradas ao longo do trajeto conforme a necessidade dos passageiros, e não somente nos terminais dos bairros. Mesmo motoristas terceirizados, que prestam serviço a secretarias e órgãos da prefeitura, foram convocados e tinham dúvidas de como proceder.

      "A gente não ganha para esse tipo de coisa. Não temos respaldo nenhum dos próprios fiscais da Urbs. Cada um fala uma coisa", afirma o motorista de um Gol, que também estava transportando passageiros na manhã desta sexta-feira. "Eu só fiquei sabendo quando cheguei hoje pra trabalhar e meu chefe disse que eu ia trabalhar pra Urbs. Achei até que fosse brincadeira. Isso está mais é parecendo maquiagem", diz outro. Os dois não quiseram se identificar.

      Ônibus circulam parcialmente e demora causa confusão

      A greve dos ônibus em Curitiba entra no 3º dia com os coletivos circulando parcialmente na capital. Pela manhã, entre as 6h45 e as 8 horas, 50% da frota estava nas ruas, segundo a Urbs. Às 9h30, horário no qual foi divulgado o último balanço de circulação, o percentual se manteve em 50%. A empresa que administra o sistema de transporte informou que o próximo levantamento do tipo deve ser divulgado apenas as 15 horas.

      A demora causou tumulto em pelo menos dois locais nesta manhã na Grande Curitiba. Dois ônibus foram depredados em Itaperuçu, região metropolitana de Curitiba durante amanhã por causa da demora. O caso aconteceu por volta das 7h30, na Avenida Agrimensor Gildo Pinheiro da Luz. No Terminal Pinheirinho, no mesmo horário, passageiros ficaram nervosos pela demora para a chegada dos biarticulados. Um balde de lixo chegou a ser jogado no meio da canaleta em protesto, mas a situação foi apaziguada em seguida.

      Apesar do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) ter cumprido a determinação judicial de colocar pelo menos 50% da frota de ônibus nas ruas durante o horário de pico (das 6h às 8h), a medida fez pouca diferença para quem precisou acordar cedo e encarar o terceiro dia de greve em Curitiba e Região Metropolitana.

      Com menos ônibus nas ruas, o aumento da diferença no tempo de passagem entre um veículo e outro foi suficiente para lotar biarticulados. No Terminal do Pinheirinho, a situação ficou pior após as 7h, quando passageiros das linhas Pinheirinho/Rui Barbosa e Circular Sul tinham de, literalmente, se espremer para conseguir entrar nos ônibus. Muitos preferiam esperar ainda mais para aguardar o próximo veículo.

      Seja no Pinheirinho ou em outros terminais, como o Hauer ou o Campo Comprido, vigias e fiscais relataram que foram comuns durante a manhã os casos de discussões acaloradas, xingamentos e ameaças de passageiros dirigidos a motoristas, cobradores e trabalhadores da Urbs – prova de que parte da população não tinha mais paciência com os atrasos e veículos superlotados.

      Moradora do Boqueirão, a aposentada Maria Aparecida Negrella esperou 45 minutos pelo ônibus da Linha Iguapê 2. Frente às reclamações veementes dos demais passageiros, desembarcou no Terminal do Hauer temendo pela própria segurança. "Espero que o povo tenha consciência de que não adianta quebrar tudo. Não é esse o caminho. É difícil, mas nessas horas é preciso ter paciência", disse.

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