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Agentes penitenciários serão escoltados pela PM no trajeto para o trabalho

Os agentes penitenciários serão escoltados de casa para o trabalho e das unidades prisionais para suas residências. Os ônibus que levam os servidores às unidades prisionais terão escolta de policiais militares, de acordo com o diretor do Departamento Penitenciário do Estado (Depen), Maurício Kuehne. Os agentes não podem portar armas de fogo.Leia a matéria completa.

Um carro com as mesmas características do que foi utilizado pelos assassinos do agente penitenciário Wilmar Antônio Prestes da Silva, 47 anos, morto na tarde de segunda-feira (18), no Boa Vista, em Curitiba, foi completamente carbonizado. O SpaceFox de cor prata foi encontrado em uma área verde de Pinhais, na região metropolitana, três horas depois do homicídio.

O veículo estava sem placas e, pela ação do fogo, também não foi possível identificar o número do chassi imediatamente. O carro foi levado para a Delegacia de Pinhais, onde foi periciado nesta terça-feira (19), segundo o delegado Fábio Amaro. Os peritos descobriram que o veículo tinha sido roubado no dia 11 de fevereiro deste ano, no bairro Boa Vista.

Wilmar foi assassinado na garagem da casa dele, por volta das 18 horas. O carro dos assassinos de aproximou da garagem e dois homens desceram do veículo armados com pistolas 9 milímetros e ponto 40. O filho da vítima conseguiu correr para dentro de casa e a dupla começou a atirar contra Wilmar, que foi atingido por três disparos na cabeça, dois nas costas e um na mão esquerda, conforme a Delegacia de Homicídios. A vítima morreu na hora e os criminosos fugiram em seguida.

Segundo a polícia, o agente tinha acabado de chegar em casa, por isso ainda estava na garagem. Ele havia saído para comprar óleo em um posto de combustíveis da região. Os investigadores também levantaram que há uma semana, Wilmar e o filho foram a uma autopeças em Colombo, na RMC, onde encontraram um ex-detento da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP-II) que, em tom de ameaça, teria dito "que mundo pequeno, vamos resolver esse problema logo". A vítima trabalhava na PEP havia 24 anos.

A polícia tenta identificar o ex-presidiário e também investiga se a morte de Wilmar tem relação com o homicídio de outro agente penitenciário na última quarta-feira (15). "É uma das nossas linhas de investigação, estamos analisando todas as possibilidades, mas ainda é cedo para afirmar qualquer coisa", disse o delegado Rubens Recalcatti.

O agente da Colônia Penal Agrícola, Valdeci Gonçalves da Silva, de 35 anos, foi assassinado com 11 tiros, na Cidade Industrial de Curitiba, na noite de quarta-feira (13). Quatro homens armados invadiram a casa dele com duas armas longas e duas pistolas nove milímetros e o assassinaram. Eles fugiram em um Toyota Corolla prateado.

De acordo com a Delegacia de Homicídios, os assassinos chegaram e perguntaram pelo "polícia", o que mostra que eles não conheciam a fisionomia da vítima. Um carro com as mesmas características do Toyota Corolla foi encontrado queimado no bairro Tatuquara, na manhã seguinte ao crime. A polícia ainda não confirmou que o veículo é o mesmo usado pelos assassinos. O carro tinha sido roubado no dia 27 de fevereiro, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba.

Outros atentados

A agente penitenciária Neusa Bednarzuc, de 43 anos, foi atingida por um tiro, no dia 11 de março, no Xaxim, depois de reagir a um assalto, segundo a polícia. Por enquanto, o caso está sendo investigado como tentativa de roubo.

Outro caso envolvendo um agente penitenciário ocorreu no dia 25 de fevereiro, no Pilarzinho, quando Jair Dias foi atingido por um tiro, dentro da casa dele. Dois homens seriam os responsáveis pelo crime. Dias foi levado para o hospital e já se recuperou, segundo a polícia.

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